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MARCOS HARTER

Derrotado pela Globo na Justiça, ex-BBB sugere invasão na emissora

REPRODUÇÃO/RECORD

Foto de Marcos Harter; ele veste terno cinza e camiseta azul

O ex-BBB Marcos Harter em entrevista ao Programa do Porchat, na Record, em 2017

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 9/1/2023 - 19h30

O ex-BBB Marcos Harter se irritou ao ver bolsonaristas serem chamados de "terroristas" pela Globo. O médico então incentivou apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) a invadirem a sede da emissora, no Rio. "Sugestão aos terroristas", escreveu ele, que perdeu um processo de R$ 750 mil contra a empresa, por ter sido expulso do reality em 2017.

Por meio de um post nos Stories do Instagram, o ex-brother publicou uma foto da cobertura da Globo sobre as invasões de bolsonaristas ao Congresso Nacional, ao STF (Supremo Tribunal Federal) e ao Palácio do Planalto, em Brasília, no último domingo (8).

Em uma das imagens, ele circulou a palavra "terrorista", que referia-se aos apoiadores de Bolsonaro, que depredaram espaços públicos em protestos contra a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente do Brasil. "Globo sendo Globo", reclamou o médico.

Em outro post, ele compartilhou uma imagem da logomarca da emissora e sugeriu que bolsonaristas invadam a sede da empresa. "Sugestão aos terroristas: já pensaram em invadir alguma emissora?", questionou.

Derrotado na Justiça

Em maio de 2022, Harter perdeu em segunda instância um processo movido contra a Globo por danos morais e materiais. O médico pedia R$ 750 mil contra a emissora com a alegação de ter saído do reality show de forma injusta. A 2ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo foi quem julgou o caso. 

Ele foi expulso da 17ª edição por por cometer violência psicológica contra a campeã da edição, Emily Araújo. O Notícias da TV teve acesso aos autos. Harter queria uma indenização de R$ 375 mil por danos morais, além de outros R$ 375 mil por danos materiais. Na época, ele alegou que era um dos favoritos para ganhar o programa naquele ano e que perdeu a quantia de R$ 1,5 milhão, o prêmio dado pela Globo para quem vence o programa de confinamento. 

Ele pediu a metade do valor porque, em sua visão, ele chegaria pelo menos na final com outra pessoa. O médico, que também fez outros realities como A Fazenda, da Record, disse que até os dias de hoje sofre com "o escracho público e a alcunha de agressor de mulheres" por ter saído expulso do programa.

Na primeira instância, o Tribunal de Justiça de São Paulo já havia dito que os argumentos de Harter não procediam. O caso foi levado para o plenário da 2ª Câmara do Direito Privado, que manteve a decisão inicial por unanimidade de votos. O desembargador relator João Baptista Galhardo Júnior entendeu que a Globo apenas cumpriu as normas do programa.


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