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NOVELAS EM ALTA

Com streaming gratuito e mal divulgado, SBT 'perde dinheiro' para Netflix; entenda

REPRODUÇÃO/NETFLIX

A atriz Azul Guaita em cena do remake de Rebelde, da Netflix

Azul Guaita no remake de Rebelde, da Netflix; série está em alta, e SBT poderia surfar na onda

KELLY MIYASHIRO

kelly@noticiasdatv.com

Publicado em 11/1/2022 - 6h20

Com um serviço de streaming gratuito e mal divulgado, o SBT "perde o dinheiro" que a Netflix fatura por ter em seu catálogo grandes clássicos da emissora de Silvio Santos, como novelas infantis e mexicanas. Nesta semana, o remake de Rebelde, Carinha de Anjo (2016) e Cúmplices de Um Resgate (2015) estão no top 10 de programas mais vistos da plataforma no Brasil.

Com exceção do remake, que é uma produção da Netflix, as duas obras são originalmente do SBT. A reprise de Carinha de Anjo, inclusive, está no ar na TV aberta. A emissora tem um streaming próprio, o SBT Vídeos, lançado em abril de 2020. A plataforma pode ser acessada de graça, sem sequer a necessidade de se fazer um cadastro.

O acervo do SBT Vídeos, entretanto, é pequeno se comparado ao da gigante do conteúdo on demand, mas conta com algumas obras exclusivas, como Marisol (2002), Amigas & Rivais (2007) e Mar de Amor (2009). Só que o serviço é pouco divulgado pela própria empresa, muitos telespectadores nem fazem ideia de sua existência.

Outra desvantagem da plataforma é a exibição de anúncios como compensação pela gratuidade. Na Netflix, já se paga uma mensalidade para evitar as publicidades e maratonar sem pausas. 

A empresa norte-americana compra os direitos para poder exibir as obras do SBT e da mexicana Televisa, mas o retorno é mais atrativo e provavelmente maior, já que as tramas como Carinha de Anjo e Cúmplices de Um Resgate ocupam a lista de programas mais vistos com frequência.

Outra aposta da empresa do "tudum" é o remake de Café com Aroma de Mulher, uma novela colombiana de 1994 que foi exibida no Brasil em 2001 (com reprises em 2005 e 2014).

Para o SBT, sempre foi mais interessante investir no YouTube, onde a emissora da família Abravanel tem disponível novelas inteiras, como As Aventuras de Poliana (2018) e Chiquititas (2013), além de programas como o The Noite e A Praça É Nossa, entre outros.

Apesar de a estratégia visar os dólares pagos pelo Google por anúncios e número de visualizações, o retorno financeiro e de engajamento não consegue ser mais lucrativo do que aquele conquistado pela Netflix, que aproveita a adesão de crianças, jovens e adultos aos conteúdos nostálgicos da terceira emissora mais vista do Brasil.


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