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FILME CENSURADO

Bruno Gagliasso não consegue falar Bolsonaro e usa apelido: 'Mais forte que eu'

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Bruno Gagliasso no Encontro

Bruno Gagliasso: ator interpreta o rival de Marighella no filme que leva o nome do ex-deputado

IVES FERRO

ives@noticiasdatv.com

Publicado em 17/1/2023 - 11h11

Bruno Gagliasso se recusou a falar o nome de Jair Bolsonaro (PL) na Globo. Convidado do Encontro desta terça (17), o ator foi ao programa para promover a minissérie Marighella (2019), no ar na emissora, e pontuou que a obra é importante para que os telespectadores entendam o que foi a Ditadura Militar (1964-1985). O marido de Giovanna Ewbank também criticou os atos golpistas em Brasília.

Ele descreveu seu personagem, Lúcio, e gaguejou para falar o nome do ex-presidente. "Filmamos faz tempo. Marighella passou por quatro governos: Dilma [Rousseff], [Michel] Temer, o... Sei lá como é que eu chamo ele", afirmou. "Não consigo chamar ele... O Bozo. Foi mais forte que eu", disparou Gagliasso, ao ver que tinha feito Manoel Soares rir.

"[Na minissérie] Eu vivo a escória da história. Um cara extremamente racista e facista. O cara que perseguiu e matou o Marighella (1911-1969). É muito importante ir ao ar agora, em um momento delicado que estamos vivendo, depois de dias que tentaram tomar nosso país", lamentou ele. Em 2021, quando estava prestes a ser lançado no Brasil, o filme foi censurado.

"Acho muito importante para reflertirmos o que foi uma ditadura. Estou orgulhoso de fazer esse projeto, que já existe há muito tempo", completou o ex-ator da Globo.

Soares se emocionou com a escalação de Seu Jorge para interpretar Marighella, o protagonista da história, e pediu aplausos para o cantor. "Marighella é um herói que o povo não conhece. Existem heróis brasileiros que o povo precisa conhecer", comentou o ex-É de Casa. 

Gagliasso também elogiou a direção de Wagner Moura: "Falo aqui, e também falei para ele: 'você consegue ser melhor diretor do que ator'. Ele tem sensibilidade, uma visão ampla, estudou muito para fazer aquilo, pela vida de Marighella. E ele [Moura] é baiano. A Bahia não quis apagar a história de Marighella".



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