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VETERANO DO JORNALISMO

Boris Casoy confessa temor com corrida eleitoral de 2022: 'Sabor de fake news'

REPRODUÇÃO/CNN BRASIL

Imagem de Boris Casoy no Liberdade de Opinião, da CNN Brasil

Boris Casoy no Liberdade de Opinião, da CNN Brasil; veterano entrega temor com corrida eleitoral de 2022

O novo ano começou com uma disputa a todo vapor pela Presidência da República. Espectador de todos os processos eleitorais desde a redemocratização do país após a Ditadura Militar (1964-1985), Boris Casoy confessa um temor com o pleito deste ano: o populismo dos políticos.

"O que temo é o populismo. Populismo, para mim, tem o sabor de fake news. São mentiras bem vestidas que causam uma ilusão de ótica e podem até levar alguém à Presidência da República. Esse momento, visto a partir de hoje, é muito propício ao exercício de um populismo que me parece danoso para o país", avalia Casoy em entrevista ao Notícias da TV.

Novo contratado da CNN Brasil, o veterano foi integrado ao quadro Liberdade de Opinião, no qual comenta os principais temas do noticiário. À reportagem, o jornalista adianta a sua análise sobre a atual corrida ao Planalto: "Vejo com preocupação a polarização em que o país se encontra e a falta de rumo nas pessoas que se apresentaram como pré-candidatos até agora".

"Não acredito que a situação esteja consolidada, que o quadro eleitoral é esse que as pesquisas, neste momento, estão fotografando. As pesquisas são meras tendências fotográficas. Então, acredito que as coisas podem mudar até outubro", alerta.

Podem surgir fatos novos, e estão sempre à espreita a surpresa e o imponderável. São duas entidades que pairam sobre a política, muito especialmente sobre a política brasileira, e que podem, repentinamente, mudar os fatos.

Segundo a última pesquisa Datafolha, publicada em 16 de dezembro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a preferência dos eleitores com 48% das intenções de voto. O presidente Jair Bolsonaro (PL) conta com 22% dos votos, Sergio Moro (Podemos) registra 9%, Ciro Gomes (PDT) tem 7%, e João Doria (PSDB) marca apenas 4% da preferência popular.

Para Casoy, as eleições deste ano serão centradas em temas relacionados à pandemia da Covid-19 e à crise econômica: "Quando bate no bolso, é muito ruim. Temo, antevejo por causa disso tudo, um embate confuso, muito localizado nos ataques pessoais".

"Pelos ânimos que percebemos, pelas pessoas que estão colocadas no pleito, pela vulnerabilidade e pela folha corrida dos candidatos, o potencial de explosão é muito grande. Pode não acontecer, mas é difícil que não aconteça. Somos um país politicamente muito dividido, o adversário é visto como inimigo e, à medida que as eleições forem se aproximando, acho que isso vai crescer. Tomara que não cresça, mas o potencial é muito grande", diz.

Confira comentários de Boris Casoy no Liberdade de Opinião:


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