Bonner exalta segurança do sistema eleitoral: 'Quem duvida, precisa de médico'

William Bonner exaltou a segurança do sistema eleitoral brasileiro durante a apuração do segundo turno das eleições neste domingo (30). Minutos antes de oficializar a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à presidência da República, o jornalista da Globo fez a defesa ao sistema. "Quem duvida, precisa de consulta médica", disparou o âncora do Jornal Nacional.

Com mais de 98% das urnas apuradas, William Bonner e Renata Lo Prette aguardavam o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cravar a vitória de Lula. Neste momento, o jornalista ressaltou que já se poderia contabilizar quase três horas de apuração das urnas eletrônicas e destacou, então, a eficiência do sistema adotado no país pela Justiça Eleitoral.

"Se algum brasileiro tiver dúvida sobre a eficiência do sistema eleitoral brasileiro ainda, talvez ele precise de consulta medica", ironizou o apresentador, sendo seguido por Renata. "Os números falam por si", reforçou a jornalista.

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Minutos depois, a dupla confirmou a vitória do ex-presidente e Renata falou sobre o favoritismo de eleger alguém que também levou a disputa no primeiro turno. "Nunca um candidato conseguiu virar", disse.

A jornalista também classificou como simbólico o fato de Jair Bolsonaro (PL) ser o primeiro presidente do Brasil que tenta a reeleição e não se reelege, e Bonner acrescentou que Dilma Roussef (PT), Lula e Fernando Henrique Cardoso (PSDB) mesmo com as crises conseguiram o feito.

Em seguida, o apresentador tentou justificar o acontecimento com Bolsonaro. "Talvez isso possa ser explicado pelo estresse em que passou a democracia brasileira no período em que esteve com atritos com o STF e isso tenha se manifestado nas urnas", analisou o jornalista.

Lula foi eleito presidente da República com 60.345.258 votos (50,9%), em uma disputa apertada com Jair Bolsonaro, o atual chefe do Executivo, que ficou com 58.205.917 de votos (49,1%). Foram contabilizados 5.700.427 votos brancos e nulos.

Lula exercerá o cargo de presidente pela terceira vez. O petista já havia sido eleito em 2022 e 2006 para comandar o Executivo brasileiro, substituindo dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso e sendo substituído por Dilma Roussef.