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TV portátil vale a pena? Veja opções para acompanhar as Olimpíadas fora de casa

FOTOS: REPRODUÇÃO

Consumidor vendo um jogo de futebol na TV Portátil apoiada no colo

TV portátil para assistir aos Jogos Olímpicos de Tóquio tem preço alto e falta acesso à internet

EDUARDO BONJOCH

edubonjoch@gmail.com

Publicado em 29/7/2021 - 6h20

Ter uma TV portátil é uma opção para quem quer acompanhar as Olimpíadas de Tóquio em qualquer lugar e com uma tela maior do que a do celular. Hoje, poucas marcas disputam este mercado, que foi abandonado pelos grandes fabricantes. Em uma pesquisa on-line, o Notícias da TV encontrou modelos de 7 e 9 polegadas com controle remoto e antena para TV digital que custam a partir de R$ 500, preço 25% mais alto do que antes da pandemia no início de 2020.

Mas será que vale a pena adquirir uma TV portátil? Depende. Se você não gosta de ver TV no celular e prefere ter um aparelho próprio para captar o sinal dos canais abertos enquanto está no trabalho ou no carro, por exemplo, pode ser uma boa alternativa.

A questão principal é que esses produtos não acessam a internet. Assim, o consumidor fica restrito à cobertura das Olimpíadas da Globo, única emissora de TV aberta que tem os direitos de transmissão dos jogos. No celular ou no tablet, a situação é bem diferente, permitindo acompanhar os canais SporTV pelo aplicativo do Globoplay, se você tiver a assinatura para canais ao vivo, ou Canais Globo, para quem tem plano de TV paga.

Dá ainda para ver os canais da Globo e do BandSports, que também tem os direitos de transmissão dos jogos, pela internet em tempo real a partir de alguns serviços oferecidos pelas operadoras, como Vivo Play, Claro Now e DirecTV Go. A cobertura do BandSports também está disponível no UOL Play, para assinantes do portal.

Por R$ 550, quase o mesmo preço de uma TV Portátil, o consumidor pode levar para casa um celular básico da LG com tela de 5 polegadas, TV digital e 2 GB de memória RAM. Esse é o mínimo indicado para acessar os aplicativos de streaming sem travamentos. O mesmo requisito vale para os tablets, que exigem um investimento maior. Custam a partir de R$ 850, com telas de oito a dez polegadas.

TV de 9"; bateria aguenta uma hora e meia 

Poucas opções

Em uma rápida pesquisa on-line, o consumidor vai encontrar TVs portáteis da brasileira Tomate e opções importadas que despertam dúvidas com relação à assistência técnica. Populares em 2020, os modelos das marcas Knup e da Exbom, por exemplo, sumiram das tradicionais lojas de varejo on-line.

Com resolução de 800 x 480 pixels, baixa, mas que dá conta do recado em telas pequenas, as TVs portáteis da Tomate vêm com uma porta USB, mas faz falta uma entrada HDMI. São modelos de 7 e 9 polegadas que funcionam ligados direto à tomada (carregador acompanha) ou com bateria que dura em torno de uma hora e meia. Na hora de recarregá-la, o consumidor leva cerca de seis horas, mas dá para usar a TV portátil neste período.

Em casa ou no trabalho, a dica para tentar captar mais canais é posicionar a antena da TV portátil mais alta e, de preferência, na janela. Mesmo assim, em alguns casos relatados na internet, foi preciso trocar a antena que acompanha o produto por uma de maior alcance.


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