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LED, QLED ou OLED: Qual tecnologia de TV ganha a disputa da melhor imagem?

EDUARDO BONJOCH/NOTÍCIAS DA TV

Paredão de TVs em loja de eletrônicos

TVs à venda em loja em São Paulo; tecnologia adotada influencia na nitidez da imagem

EDUARDO BONJOCH

edubonjoch@gmail.com

Publicado em 30/5/2021 - 7h05

Ao comparar a imagem de dois ou três televisores de 50 polegadas em uma loja, é possível perceber que os aparelhos não são iguais. Isso está relacionado à tecnologia adotada em cada modelo. Com opções de 23 a 86 polegadas, as TVs de LED dominam o mercado e têm custo mais atraente, embora percam para as demais na qualidade da imagem, principalmente no contraste.

Evolução das TVs LCD, concorrentes dos plasmas anos atrás, o televisor de LED trouxe como avanço a substituição das lâmpadas fluorescentes (CCFL) pela iluminação de LED para fazer brilhar os pixels que formam a imagem. Essa luz é fornecida por um painel interno, chamado de backlight. A mudança melhorou a qualidade da imagem e gerou economia de energia, sendo adotada por todos os fabricantes do mercado.

Mas, como é difícil obter luminosidade uniforme em toda a superfície da tela, as TVs de LED, principalmente as mais baratas, destacam uma das principais limitações desta tecnologia, que são os vazamentos de luz, principalmente nos cantos e nas laterais da imagem. Isto é mais fácil de identificar nas cenas escuras, quando detalhes em preto são reproduzidos em um tom cinza escuro ou esbranquiçado.

Quando as tonalidades escuras perdem intensidade, as imagens surgem meios lavadas na tela, deixando evidente uma deficiência de nitidez e contraste, que é a capacidade de identificar pretos profundos, brancos puros e os diversos tipos de cinza. Uma forma de tentar resolver (mesmo que parcialmente) o problema é por meio de um ajuste simples no menu para diminuir o brilho e elevar o contraste.

Na hora de escolher a TV de LED, dê preferência aos modelos que utilizam painel Local Dimming. Como a iluminação se dá individualmente em pequenas partes da tela, a distribuição de luz sobre os pixels que formam a imagem é mais eficiente nesta tecnologia.

TV OLED leva vantagem no contraste

As TVs QLED, encontradas em marcas como Samsung, TCL e Toshiba; e NanoCell, da LG, incrementaram o processo de formação da imagem, permitindo exibir cores mais fiéis e brilhantes. Mas continuam sendo TVs de LED e, portanto, dependem da iluminação interna fornecida pelo painel backlight para gerar a imagem na tela.

Com modelos de 43 a 85 polegadas e preços a partir de R$ 3 mil, as TVs QLED adotam painel de pontos quânticos. Na prática, utilizam uma película aplicada sobre o painel LCD que permite uma maior pureza das cores. Nas TVs NanoCell, que vão de 49 a 86 polegadas e custam a partir de R$ 2,7 mil, nanopartículas aplicadas ao painel filtram a luz excedente, controlando as tonalidades de cada cor.

As TVs QLED e NanoCell mais sofisticadas levam vantagem por oferecer a tecnologia Full Array de iluminação do painel. Com mais LEDs destinados a esta função, o consumidor ganha em brilho e contraste, e pode visualizar melhor a tela até com a sala iluminada.

REPRODUÇÃO/LG

TV OLED; pretos profundos na tela 

Com opções de 55 a 77 polegadas e preços a partir de R$ 5,4 mil, as TVs OLED, aposta da LG, são diferentes das outras porque não precisam de iluminação interna (backlight) para gerar imagens. Isso acontece porque cada pixel orgânico consegue emitir a própria luz. Assim, elas são imbatíveis na reprodução de pretos profundos em cenas escuras.

Linha 2021 traz novidades

Apresentada em maio, a nova linha de TVs da Samsung trouxe tecnologias para competir com as telas OLED. Nos modelos Neo QLED de 55 a 85 polegadas, que já estão nas lojas, cada LED convencional é substituído por cerca de 40 miniLEDs. Mais potentes e com uma microcamada, estes miniLEDs iluminam a tela de forma mais precisa e uniforme para obter mais brilho e contraste. Mas o preço assusta: a partir de R$ 10 mil.

Programado para o segundo semestre, o primeiro televisor modular com tecnologia de MicroLED será o maior do mercado: 110 polegadas. Como estes aparelhos são compostos por vários blocos formados por LEDs microscópicos, permitem montar telas gigantes em diferentes formatos.

Assim como as TVs OLED, as TVs MicroLED não necessitam de iluminação interna porque utilizam uma tecnologia autoemissora de luz. Com isso, a imagem fica mais real, dispensando filtros e tecnologias para a formação das cores. O preço não foi divulgado.

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