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NOSTALGIA

Do tubo ao QLED: Como as TVs evoluíram nos 32 anos do Domingão do Faustão

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Apresentador Fausto Silva nos estúdios da Globo, vestido de preto e com um microfone na mão

Fausto Silva apresentando o Domingão do Faustão; programa sairá do ar no fim do ano

EDUARDO BONJOCH

edubonjoch@gmail.com

Publicado em 16/2/2021 - 7h00

Foram mais de três décadas como campeão de audiência aos domingos. Mas, antes de o Domingão deixar a programação da Globo no final de 2021, o Notícias da TV decidiu investigar quais eram as TVs mais modernas e desejadas pelos brasileiros durante os vários anos em que a atração se manteve no ar.

Das TVs de tubo com som estéreo e tecla PIP (de Picture in Picture, recurso que permite ver dois canais simultaneamente), inovações tecnológicas que faziam a cabeça dos consumidores em 1989, ano da estreia do programa, aos modernos televisores de LED de altíssima resolução com até 86 polegadas dos dias atuais, a tecnologia evoluiu rapidamente na busca da melhor e maior imagem, como a reportagem mostra a seguir.

REPRODUÇÃO 

TVs com função PIP e caixas acústicas destacáveis

1989 - Faustão e Silvio Santos na tela

Quando o Domingão estreou, em março de 1989, ter uma TV de tubo de 20 ou 21 polegadas com função PIP era o sonho dos telespectadores. Este recurso permitia ver a entrega dos prêmios do Caminhão do Faustão (quadro de sucesso que esteve no ar desde a primeira edição) na tela maior, por exemplo, e o programa Silvio Santos em uma telinha menor que se abria em qualquer um dos quatro cantos da TV.

Dava também para ver simultaneamente as imagens de um canal de TV e do videocassete ou da câmera de vídeo, e congelar a imagem na tela PIP. Na parte de áudio, a principal inovação era o som estéreo, com opção de caixas acústicas destacáveis nos televisores mais avançados. 

REPRODUÇÃO

TV de tubo de 29 polegadas: mais interesse por telas grandes 

1995 – TV de 29" era sonho de consumo

Ver o quadro Arquivo Confidencial, estreia daquele ano, em uma TV de tubo de 29 polegadas era tudo o que um bom fã de programas de auditório queria em 1995. E quem achava pouco e tinha bala na agulha, podia investir em um refinado televisor de retroprojeção, que utilizava uma tecnologia similar à dos projetores de vídeo para produzir TVs com mais de 40 polegadas.

Já nesta época era possível adquirir modelos importados de 53 e 61 polegadas, que pesavam entre 100 e 180 quilos. Na segunda metade da década de 1990, os televisores de tubo com tela plana começaram a ganhar mais espaço das lojas, acabando com as linhas arredondadas e curvaturas nos cantos da tela.

Os benefícios eram visíveis: redução nos reflexos e distorções laterais da imagem, além da ampliação do ângulo de visão, assegurando um melhor aproveitamento das telas.

Reprodução

Tubo mais fino e imagem no formato do cinema.

2005 – Tela retangular

Em novembro de 2005, foi ao ar pela primeira vez o quadro Dança dos Famosos, que continua sendo exibido até hoje. Nas lojas, começavam a ganhar espaço os televisores com formato widescreen (16:9), padrão de tela retangular adotado nos cinemas e mais natural à visão humana do que as telas quadradas das TVs do passado.

Além dos televisores de tubo, as telas finas de plasma e de LCD seduziam o público com mais grana com seu design moderno e espessura reduzida (de 10 a 15 cm). Apesar do tamanho (chegavam a 50 polegadas) e custo elevado, boa parte dos televisores de plasma não incluía sintonizador de TV e tinha resolução muito limitada, proporcionando imagens de qualidade inferior à das TVs convencionais, o que nem justificava o investimento.

Já as TVs LCD eram todas de alta definição, mas perdiam para os plasmas no custo (ainda mais inacessível) e no tamanho da tela, quase sempre restrita às 32 polegadas. 

reprodução

TV de LED com 43 polegadas 

2015 – TVs 4K em telas menores

Exibido em alta definição desde 2009, o programa ganhou o reforço do quadro Ding Dong, em que artistas tentam adivinhar as músicas com apenas algumas notas, em 2015. A novidade da vez eram as smart TVs de LED 4K (ou Ultra HD, de Ultra High Definition) de tamanhos menores, a partir de 40".

Lançadas no país em 2012, estas telas exibem imagens com definição de 3.840 por 2.160 pixels, quatro vezes superior à Full HD. Na época, havia pouco conteúdo no formato, e as principais fontes eram o YouTube e a Netflix. Na prática, isso se traduz em um maior detalhamento e profundidade. Vale lembrar que os canais de TV adotam ainda hoje a resolução HDTV ou Full HD (1.920 por 1.080 pixels) em suas transmissões diárias.

REPRODUÇÃO

TV OLED de 77": resolução pode chegar a 8K

2021 – LED x OLED: a guerra pela imagem

O telespectador poderá ver a última temporada do Domingão do Faustão em TVs dos mais variados tamanhos. Com mais de 140 opções, os televisores de LED 4K já são maioria entre os modelos vendidos, respondendo por 60% do mercado.

As telas vão de 24 a 86 polegadas e podem custar de R$ 700 a mais de R$ 20 mil. Evolução da tecnologia LCD, as TVs de LED não são todas iguais. As mais refinadas e caras já oferecem resolução 8K (7.680 por 4.320 pixels), maior pureza de cores, brilho e contraste. São as TVs QLED, da Samsung e da TCL, e NanoCell, da LG, que utilizam tecnologias mais modernas para a iluminação do painel.

Nesta guerra, também há espaço para as TVs OLED de 4K (a maioria) e 8K. Modelos da LG, Panasonic e Sony que adotam esta tecnologia não necessitam de iluminação interna (backlight) porque cada pixel orgânico consegue emitir a própria luz. Por isso, são imbatíveis na reprodução de pretos profundos em cenas escuras. As telas OLED vão de 55" a 77" e custam a partir de R$ 7 mil.   


Este texto é argumentativo e não expressa necessariamente a opinião do Notícias da TV.


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