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DÚVIDA CRUEL

Compro ou espero? Descubra se está na hora certa de trocar sua TV por uma maior

EDUARDO BONJOCH/NOTÍCIAS DA TV

Televisores expostos em um supermercado paulistano

TVs à venda em São Paulo; modelos a partir de 55 polegadas concentram as principais inovações

EDUARDO BONJOCH

edubonjoch@gmail.com

Publicado em 17/4/2021 - 7h08

Com preços a partir de R$ 2,2 mil, as TVs de 50 polegadas já trazem resolução 4K e começam a caber no bolso de uma parcela de consumidores que busca mais recursos e uma tela maior. Mas será que está na hora certa de comprar ou é melhor aguardar a linha 2021, anunciada para o segundo semestre?

Para Alex dos Santos, especialista em áudio e vídeo, o primeiro passo é definir quanto você pretende investir no novo televisor. "Em geral, as características das TVs de entrada (as mais baratas) com até 50 polegadas não mudam muito de um ano para outro", diz ele. E isto acontece porque as margens de lucro dos fabricantes são muito pequenas neste tipo de produto mais competitivo, o que retarda a chegada das inovações.

"O marketing acaba sendo mais forte do que o próprio benefício", declara Paulo Sérgio Correia, que atua na área de vídeo há mais de 45 anos. "Se você quer comprar uma TV de 50 polegadas e gastar pouco, não deve esperar por um modelo 2021, que custará mais caro oferecendo praticamente as mesmas funções e qualidade da imagem."

Em geral, os fabricantes acrescentam as principais inovações tecnológicas nas TVs a partir de 55 polegadas. Em 2020, por exemplo, uma das novidades foi a chegada de recursos de som e imagem próprios para os gamers em modelos deste tamanho (e maiores) da LG e da Samsung.

São tecnologias que permitiram uma resposta mais rápida aos comandos dos jogadores e trouxeram outros benefícios, como ajustes automáticos de luminosidade no ambiente e maior envolvimento sonoro. Com recursos de inteligência artificial, o processador destes aparelhos também evoluiu e agora é possível exibir imagens mais reais e naturais em altíssima resolução, inclusive a partir de conteúdos adaptados artificialmente para 4K ou 8K.

Troca de linha derruba preços

Na previsão do varejo, o custo das TVs não deve cair ao longo do ano, por conta do aumento dos preços dos componentes, como os painéis, na China. Mas existem ocasiões especiais, como a troca de linha, que deve ocorrer a partir de julho, e a Black Friday, em novembro. "Quando uma nova linha é lançada, as TVs anteriores costumam ser vendidas com descontos de 20% a 30%", diz Marcelo Clemente, gerente comercial do Magazine Luiza.

Mas nem sempre o menor custo atende às expectativas. "As TVs mais básicas costumam apresentar limitações, que geram travamentos na plataforma Smart", alerta Santos. "E, muitas vezes, o fabricante também não oferece atualização dos aplicativos, limitando a experiência."

Dica: dê preferência aos modelos com inteligência artificial, recurso que requer um processador mais robusto, ideal para garantir uma boa navegabilidade pelos apps.

Segundo Santos, o consumidor precisa ficar atento e buscar avaliações e comentários dos aparelhos na internet, antes de realizar a compra. "É melhor investir uns R$ 300 a R$ 500 a mais e levar para casa uma TV que não trará dor de cabeça."

reprodução/samsung

Fabricantes investem na TV 8K, mas falta conteúdo

O que esperar da linha 2021?

Para este ano, os fabricantes de telas grandes vão aumentar a variedade de TVs com resolução 8K, que oferecem 7.680 pixels horizontais por 4.320 pixels verticais. Isto corresponde a cerca de 33 milhões de pixels, quatro vezes mais do que nos modelos 4K.

Com esta definição, a qualidade de imagem na tela é muito mais nítida e detalhada. O maior problema, hoje, é a falta de conteúdo original neste formato, um desafio para os próximos anos, que vai exigir paciência e muita banda larga.

Outra novidade é a chegada da tecnologia Mini LED, baseada em LEDs menores, que recebem mais luz (e de forma mais precisa) para exibir imagens com melhor brilho e contraste. Estará presente em TVs 4K e 8K QLED, de marcas como Samsung e TCL, e na linha QNED, a ser lançada ainda este ano pela LG.

A marca coreana também continuará apostando forte nas TVs OLED, que não necessitam de iluminação interna (backlight) porque cada pixel orgânico consegue emitir a própria luz. Até então insuperáveis na reprodução de pretos profundos em cenas escuras, as TVs OLED devem ganhar um concorrente à altura em 2021, as TVs MicroLED.

Compostas por vários blocos de LED que também emitem a própria luz, estas TVs são apontadas por especialistas como sendo as únicas na atualidade capazes de competir e até bater a tecnologia OLED. A Samsung anunciou três modelos (com 88, 99 e 110 polegadas), que devem chegar ao Brasil até o final do ano.

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