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COM COURTENEY COX

Shining Vale: Para criadora, série do Starzplay retrata o terror de ser mãe

Divulgação/Starzplay

Gus Birney (à esq), Dylan Gage e Courteney Cox em cena de Shining Vale

Gus Birney (à esq), Dylan Gage e Courteney Cox em cena de Shining Vale, nova série do Starzplay

ANDRÉ ZULIANI

andre@noticiasdatv.com

Publicado em 8/3/2022 - 6h25

Shining Vale, nova série do Starzplay estrelada por Courteney Cox (Friends), é uma mistura de comédia e terror, mas há muitos outros elementos que compõem sua trama. O principal deles é o trauma e o horror de se tornar mãe --experiência que, segundo Sharon Horgan, cocriadora da série, nunca deixa de ser aterrorizante.

Em Shining Vale, Courteney interpreta Pat Phelps, escritora de contos feministas e eróticos que viveu o auge de sua carreira há quase duas décadas. Com problemas em seu relacionamento após um caso extraconjugal, ela decide se mudar com toda a família para a comunidade que dá nome à série.

Em crise existencial e sem o controle de sua família, Pat vê o relacionamento com seus dois filhos, Gaynor (Gus Birney) e Jake (Dylan Gage), se deteriorar cada vez mais. A mais velha se tornou uma adolescente rebelde em busca de atenção, enquanto o caçula passa o tempo todo no celular.

Em entrevista exclusiva ao Notícias da TV, Sharon compartilhou sua ideia inicial para o desenvolvimento da série ao lado de Jeff Astrof e explicou como sua própria experiência ao se tornar mãe ajudou a escrever a narrativa.

Nós trabalhamos com vários elementos, mas há também o horror de ser mãe. É uma grande parte disso [da série]. Ser mãe é a melhor coisa que poderia acontecer com você, mas também é algo assustador. Nunca deixa de dar medo, fica sempre mais difícil. É mais complexo e lindo, mas nunca fica fácil.

DIVULGAÇÃO/STARZPLAY

Greg Kinnear e Courteney Cox

Greg Kinnear e Courteney Cox

Para a dupla, Shining Vale nunca foi pensada como uma paródia de terror, mas uma comédia que tivesse elementos de filmes aterrorizantes. Por isso, a equipe de roteiristas tomou a decisão: escreveriam a série como uma comédia, mas ela seria gravada como um filme de horror.

A ideia inicial, no entanto, surgiu de uma indagação no mínimo curiosa: como seria se O Iluminado (1980), clássico de terror dirigido por Stanley Kubrick (1928-1999) baseado no livro homônimo de Stephen King, fosse uma comédia? E se Jack Torrence, personagem de Jack Nicholson no longa original, fosse uma mulher?

"Isso engloba tudo", explicou Sharon. "É naturalmente engraçado se você imaginar O Iluminado dessa forma. Nós fizemos muita pesquisa e analisamos muitos temas do filme, como abuso, infidelidade e possessão. Você não vê muito isso em comédias porque é muito obscuro, mas funcionou a nosso favor."

A intenção de desenvolver Shining Vale como uma comédia de horror, porém, confundiu até mesmo parte do elenco da série. À reportagem, Astrof revelou que Greg Kinnear, intérprete de Terry, marido de Pat, demorou a entender que se tratava de uma mistura de elementos.

"Uma vez que escalamos o elenco, Greg Kinnear imaginou que seria uma comédia. E nós dissemos: 'Não, não é uma comédia. É uma situação familiar terrível. Seu personagem pode dizer e fazer coisas engraçadas, mas não é sobre isso. Como o nível da produção era muito alto e o elenco muito talentoso, fez a comédia [na série] parecer mais fácil", contou o cocriador.

"Nós estávamos bem decididos que seria uma comédia engraçada e apropriadamente assustadora. Nós não queríamos fazer uma paródia de terror. Nós pensamos em um mundo bem crível, no qual uma família se muda para uma casa em que aconteceram coisas terríveis, e a protagonista não sabe o que está acontecendo em sua mente. Tudo isso foi o ponto central", finalizou Sharon.

Assista ao trailer oficial de Shining Vale:


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