Novas séries originais
Michele K. Short/Netflix
Após sucesso de Maniac, Netflix aposta no norueguês que escreveu a versão original da série
REDAÇÃO
Publicado em 13/2/2019 - 12h57
Após o sucesso de produções como Narcos: México e Roma, a Netflix anunciou que investirá em sua expansão no México. Promete abrir um escritório e produzir mais de 50 obras no país. O projeto de crescimento mundial também inclui três novas séries que começarão a ser produzidas na Europa ainda neste ano.
Em entrevista para a revista The Hollywood Reporter, Ted Sarandos, diretor de conteúdo da empresa, disse que o investimento no México é o maior projeto de expansão da plataforma de streaming em um único país.
"Para dar a vocês um senso de escala, há alguns meses anunciamos 30 projetos na Índia. Então o México terá mais produções do que qualquer outro", explicou ele.
Entre as produções que a Netflix irá desenvolver no México, estão Como Caído Del Cielo, uma comédia musical baseada na vida do cantor Pedro Infante (1917-1957), o drama American Jesus, extraído dos quadrinhos de Mark Millar, e o documentário Rio Grande, Rio Bravo, produzido pelo ator Gael García Bernal.
Já do outro lado do Oceano Atlântico, a plataforma deu sinal verde para três novas produções europeias, incluindo uma nova série de terror norueguesa escrita por Kjetil Indregard, criador da versão nórdica de Maniac (2015), que deu origem à minissérie norte-americana, com Emma Stone e Jonah Hill.
Bloodride será uma série de terror e humor negro em formato de antologia (cada episódio terá uma história diferente), baseada em contos e lendas nórdicas, e produzida pelo estúdio Monster Scripted.
Já Biohackers será escrita e dirigida pelo alemão Christian Ditter, diretor dos filmes Como Ser Solteira (2016) e Simplesmente Acontece (2014). A série vai contar a história de um estudante de Medicina que precisa tomar uma importante decisão quando uma nova tecnologia cai em mãos erradas.
Por fim, Unorthodox é uma criação da roteirista Anna Winger e mostrará a história de uma jovem norte-americana que deixa sua vida ultraortodoxa em Nova York para se descobrir em Berlim.
As novas produções europeias fazem parte de um plano anunciado pela Netflix em 2018 para aumentar sua presença no continente, em parte para disputar o mercado dominado pela britânica BBC e também para atender a uma determinação do Parlamento Europeu, que obrigou empresas de streaming a terem pelo menos 30% das suas produções realizadas na Europa.
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