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ARSENAL INÉDITO

Globoplay esquenta guerra do streaming com série de ex-The Walking Dead

DIVULGAÇÃO/FOX

Dentro de uma floresta, Tom Payne aparece veste paletó cinza bem alinhado e esbanja um penteado curto em Prodigal Son

Tom Payne, que viveu o Jesus de The Walking Dead, é o protagonista do drama policial Prodigal Son

JOÃO DA PAZ

Publicado em 11/8/2020 - 7h00

Para esquentar a guerra dos streamings, o Globoplay traz para o Brasil a inédita Prodigal Son, drama policial estrelado por Tom Payne, o Jesus de The Walking Dead. Esta é uma das três grandes atrações da TV americana que o streaming do Grupo Globo lançará com exclusividade ainda neste ano. Um arsenal que se junta à badalada The Loudest Voice (2019).

Chegarão ainda para os assinantes brasileiros Why Women Kill (do criador de Desperate Housewives) e On Becoming a God in Central Florida (com Kirsten Dunst, atriz indicada ao Emmy e premiada no Festival de Cannes).

Diferentemente do que ocorre no Globoplay com certa frequência, esse trio de séries não estreia no Brasil cancelado ou com uma única leva de episódios. Todas elas já foram renovadas para suas respectivas segundas temporadas.

Série novata mais vista entre os adultos nos Estados Unidos na temporada 2019-2020, na rede Fox, Prodigal Son agrada a quem curte dramas como The Blacklist e Dexter (2006-2013). Tom Payne vive o policial Malcolm Bright, um perito em analisar cenas criminais, flagrando evidências que outros colegas passam batido. Ele tem essa "expertise" por enxergar o caso pelo ponto de vista do assassino.

Acontece que seu pai é Martin Whitly (Michael Sheen, ex-Masters of Sex), um serial killer preso depois de cometer 23 assassinatos. Teria Malcolm o instinto criminoso do seu pai no DNA? O policial terá de encarar o parente após se deparar com um bandido que copia o modus operandi de Whitly. Então, os dois vão experimentar uma troca de experiências bem particular, com o fora da lei ajudando o sistema.

divulgação/cbs all access

Ginnifer Goodwin com Sam Jaegar em Why Women Kill; casal tradicional dos anos 1960

Já Why Women Kill tem os dois pés na comédia, apesar de sua proposta sinistra. Marc Cherry, criador de Desperate Housewives (2004-2012), desenvolveu essa trama para questionar: por que as mulheres matam? O elenco da primeira temporada é primoroso, com Lucy Liu (Elementary), Ginnifer Goodwin (Once Upon a Time) e Kirby Howell-Baptiste (The Good Place).

A série narra a jornada de uma dona de casa nos anos 1960 (Ginnifer), uma socialite na década de 1980 (Lucy) e uma advogada (Kirby) nos tempos atuais, cada uma com problemas em seus casamentos, mostrando as diferenças e semelhanças de relacionamentos amorosos ao longo de meio século. A série se passa em uma mesma residência luxuosa, onde as personagens moraram em épocas diferentes.

divulgação/showtime

Kirsten Dunst está em uma pirâmide financeira na série On Becoming a God in Central Florida

Por sua vez, On Becoming a God in Central Florida é aquela comédia com um humor mais sombrio. Indicada ao Globo de Ouro deste ano pela série, Kirsten Dunst vive Krystal Stubbs, uma viúva que ganha um salário mínimo como funcionária de um clube aquático na cidade de Orlando e se vê no meio de uma empresa que parece uma seita, no melhor estilo pirâmide financeira.

Por mais que tenha alguns pontos trágicos aqui e ali, a atração diverte por mostrar algo que qualquer pessoa ou já viveu ou conhece alguém que passou por aquilo: ser fisgado por um esquema cruel e sujo, embelezado como marketing multinível. Kirsten, que brilhou em Fargo, fez um excelente papel aqui, como a pessoa com dívidas até o pescoço que é engolida por esse nicho de mercado impiedoso.

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