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MERRITT WEVER

Ex-The Walking Dead está prestes a conseguir feito inédito na Netflix e na HBO

Divulgação/Netflix/HBO

Merritt Wever faz cara fechada em Inacreditável e, ao lado, aparece sorridente e assanhada na série Run

A atriz Merritt Wever na minissérie Inacreditável (Netflix) e na comédia Run (HBO); atuações dignas de Emmy

JOÃO DA PAZ

Publicado em 7/5/2020 - 5h06

A atriz Merritt Wever, que viveu uma lésbica morta tragicamente em The Walking Dead, está prestes a ganhar um presentão pelos seus 40 anos, a serem completados em agosto. Protagonista de uma minissérie na Netflix e de uma comédia na HBO, ela tem chance de entrar para a história com algo que ninguém conseguiu no Emmy.

No final de julho, se a crise do novo coronavírus não interferir, serão conhecidos os indicados ao Oscar da TV deste ano. Merritt pode ser a primeira atriz indicada como protagonista por uma atração da Netflix (a minissérie Inacreditável) e outra da HBO (a comédia Run), em uma mesma edição. Um feito e tanto, prova de que foi capaz de sobressair em produções de alto calibre em rivais do mercado televisivo.

Só o fato de ser indicada como protagonista de séries diferentes já é raro. A última atriz que fez isso foi Elizabeth Moss, em 2017, concorrendo pela minissérie Top of the Lake (Sundance/BBC) e pelo drama Mad Men (2007-2015).

Especialistas concordam que Merritt é merecedora de indicações pelas duas atrações, mas o favoritismo pende mais para Inacreditável. Ela não é estranha ao Emmy, com duas estatuetas arrebatadas: uma por Nurse Jackie (2009-2015, do Showtime) e outra por Godless (2017, da Netflix).

Voz calma e sexy

A marca de Merritt Wever é a sua voz doce, quase hipnotizante. Ela é capaz de adaptá-la de acordo com a necessidade de suas personagens, seja para transmitir calma ou com a intenção de seduzir.

Em Inacreditável, lançada em setembro do ano passado, a atriz viveu a detetive novata Karen Duvall, que formou parceria com a experiente Grace Rasmussen (Toni Collette) em uma investigação de estupro. A principal característica de Karen foi a suavidade. A policial abordou a vítima sem qualquer pressa, demonstrou compaixão e com isso ganhou confiança na coleta de informações.

A tranquilidade da personagem realmente foi impressionante, trouxe paz de espírito e acabou muito elogiada pela crítica por exemplificar como deve ser o tratamento dado a quem sofreu algum tipo de abuso sexual. Por esse papel, Merritt foi indicada ao Globo de Ouro.

Na comédia Run, produzida pela multipremiada Phoebe Waller-Bridge (Fleabag, Killing Eve), Merritt usa sua voz para a paquera. Presa em uma vida ordinária como uma dona de casa entediada, Ruby Richardson (Merritt) larga a família após receber no seu celular a mensagem "run" ("corra").

Quem enviou o recado foi seu ex-namorado da época da faculdade. Os dois se reveem depois de 15 anos e embarcam em um trem em Nova York, rumo a Chicago.

Merritt gasta seu talento cômico com uma personagem mais agitada, haja vista que embarca em uma aventura romântica insana e deixa o marido e uma criança para trás. O que move Ruby é o ruivo Billy (Domhnall Gleeson), um guru motivacional por quem ela tem uma queda.

A loira não economiza nos sussurros sensuais que provocam suspiros. O jeito de falar, combinado com uma cara de sapeca e a língua fora da boca, estremece a base do(a) telespectador(a) mais sensível nessa quarentena.

Run está a três episódios do fim da primeira temporada, atualmente no ar na HBO, na virada de domingo para segunda, por volta da meia-noite. Episódios anteriores podem ser assistidos na plataforma HBO Go ou no Now.

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