SEXPRIVÉ CLUB
FOTOS: DIVULGAÇÃO/SEXPRIVÉ
Atores pornô em aula de sexo no streaming: SexPrivé Club quer ensinar assinantes a transarem melhor
VINÍCIUS ANDRADE
Publicado em 7/5/2020 - 5h09
Com os conteúdos pornô em alta durante a quarentena, o canal SexPrivé, do Grupo Band, lançou nesta semana o streaming SexPrivé Club, que funciona como uma Netflix apenas com vídeos para o público adulto. Além de filmes recentes, a plataforma oferece algumas "relíquias" da indústria pornográfica, com produções protagonizadas por nomes como Alexandre Frota, Vivi Fernandez e Mateus Carrieri nos anos 2000.
O serviço, que cobra uma mensalidade de R$ 9,99, tem um programa semanal inédito: o Unisex, Universidade do Sexo. Na atração, atores e atrizes ensinam como transar melhor e passam dicas para transformar os assinantes em "verdadeiros bacharéis do sexo".
Cada episódio, ou aula, tem duração de aproximadamente 30 minutos. A ação é demonstrada explicitamente por estrelas pornô e instruída passo a passo com a locução de uma "professora". O tema dos primeiros vídeos são "como deixar uma mulher louca com a boca" e "como deixar o homem louco com a boca".
A empresa diz que o conteúdo foi gravado antes da pandemia, já que as filmagens da indústria pornô também estão paralisadas desde março. Tanto é que um dos programas previstos para o lançamento do streaming, o Sexo ao Vivo, foi adiado.
A proposta do conteúdo é que o assinante assista à produção de uma cena pornô em tempo real e faça uma interação via chat, escolhendo o tipo de cena, ângulo de câmera e até quem atuará com quem. Por causa do coronavírus, a data de estreia da atração ainda está a confirmar.
De acordo com Fabio Costa Moraes, diretor-executivo do SexPrivé, o lançamento do streaming foi acelerado por conta da quarentena. Apesar de a plataforma já estar nos planos antes da pandemia, o aumento no consumo dos conteúdos produzidos para TV e redes sociais fez com que a empresa antecipasse a criação do site.
"Tinha muita gente perguntando nas redes sociais: 'Onde eu vejo esse filme?' ou 'onde eu vejo isso, onde eu vejo aquilo?'. Aí a gente respondia para consultar a operadora, mas aí a pessoa respondia que não tinha TV por assinatura ou então que não tinha a operadora que oferecia o SexPrivé. Agora, a gente atende uma fatia de um público que terá o SexPrivé", defende o executivo ao Notícias da TV.
O canal não está disponível para usuários Claro/Net, por exemplo. Os assinantes do SexPrivé nas operadoras de TV paga Sky, Oi e Vivo não terão direito a acessar o streaming. Eles vão precisar fazer uma conta à parte caso queiram ter acesso ao conteúdo; e vice-versa, os assinantes online não vão assistir em tempo real o que passa na TV.
"Tem alguns conteúdos que são semelhantes [no streaming e no canal], mas por conta dos conteúdos novos que a gente está fazendo só pro Club, e com a parceria que temos com outra produtora de conteúdo [Sensual Club], a gente teve que fazer dessa forma. Estamos entregando coisas diferentes, são duas plataformas diferentes na nossa composição", explica o executivo.
O streaming tem filmes antigos da produtora Brasileirinhas, compactos de cenas de produções que são exibidas no canal de TV e longas na íntegra, como Teddy, o Ursinho Sensual, que conta a história de um ursinho de pelúcia que ganha vida e contracena com atrizes.
O SexPrivé Club pode ser acessado pelo https://sexprive.tv/. O site já está no ar desde quarta-feira (6) e pode ser utilizado após uma assinatura com cartão de crédito, mas o lançamento oficial da plataforma só vai acontecer na sexta (8).
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