Rachel Brosnahan
Divulgação/Montagem/Amazon
Rachel Brosnahan com Tony Shalhoub na comédia The Marvelous Mrs. Maise; salário de atriz triplica
REDAÇÃO
Publicado em 15/2/2019 - 18h24
De prostituta em House of Cards (2013-2018) a estrela com um salário de US$ 300 mil (R$ 1,1 milhão). Em três anos, a carreira de Rachel Brosnahan se transformou. A protagonista de Marvelous Mrs. Maisel, comédia vencedora do Emmy, entrou na série como uma desconhecida e recebia menos do que o coadjuvante Tony Shalhoub (ex-Monk).
Mas o jogo virou. Segundo o site Deadline, Rachel fechou um acordo para ganhar os tais US$ 300 mil por cada episódio da terceira temporada, que será lançada no fim deste ano na Amazon. O valor é o triplo do que ela ganhava antes. Shalhoub, com três Emmys por Monk (2002-2009), começou a comédia como o ator mais bem pago da série. Agora, se contenta com "só" US$ 250 mil (R$ 925 mil) por episódio.
No processo de construção do elenco, Shalhoub foi escolhido a dedo para ser Abe Weissman, o ranzinza pai da jovial Midge, a personagem de Rachel. Ela, por sua vez, teve de fazer um teste para ficar com o papel.
Até então, o personagem de maior destaque da atriz era Rachel Posner, prostituta que teve um relacionamento com Doug Stamper (Michael Kelly) em House of Cards. Rachel tem participações em séries dramáticas de renome, como CSI: Miami (2002-2012) e The Good Wife (2009-2016). Pela atuação em Marvelous Mrs. Maisel, ela já levou para casa um Emmy e dois Globos de Ouro.
Caso The Crown
A discrepância de salários de Marvelous Mrs. Maisel, entre atriz protagonista e ator coadjuvante, lembra o que ocorreu em The Crown. Claire Foy, intérprete da rainha Elizabeth nas duas primeiras temporadas do drama da Netflix, recebeu menos por episódio do que Matt Smith, seu marido na trama sobre a realeza britânica.
Na época, a revista Variety publicou o salário de Claire, no mesmo parâmetro de dois atores do segundo patamar de This Is Us (Justin Hartley e Chrissy Metz): US$ 40 mil (R$ 148 mil) por episódio. Smith, conhecido por ser protagonista de Doctor Who, entre 2010 e 2013, recebia US$ 52 mil (R$ 192 mil). Por The Crown, Claire ganhou um Emmy e um Globo de Ouro.
A má repercussão dessa disparidade levou Ted Sarandos, o chefe de conteúdo da Netflix, a fazer uma varredura no RH da gigante do streaming e corrigir qualquer diferença de salarial gritante entre atrizes e atores. Em uma conferência na semana passada, o executivo admitiu que ajustou a folha salarial "de uma ou outra série", sem especificar quais.
A própria Claire foi recompensada. A conta bancária da atriz engordou após um depósito de US$ 257 mil (R$ 950 mil) feito pela Netflix, para cobrir o quanto ela ganhou a menos de Smith enquanto ambos estavam em The Crown.
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