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Para maratonar

Engajada e viciante: Confira cinco motivos para ver Brooklyn Nine-Nine na Netflix

Imagens: Divulgação/NBC

Andy Samberg sorri ao olhar para Joe Lo Truglio, com Joel McKinnon Miller ao fundo, na série Brooklyn Nine-Nine

Andy Samberg, Joel McKinnon Miller (ao fundo) e Joe Lo Truglio na sexta temporada de Brooklyn Nine-Nine

JOÃO DA PAZ

Publicado em 22/3/2020 - 5h16

Ficar em casa em tempos de isolamento social, recomendação para evitar o contágio do coronavírus (Covid-19), pode ter seus benefícios, como dar uma chance àquela série que todo mundo comenta. É exatamente o caso da comédia Brooklyn Nine-Nine, que neste domingo (22) entra na Netflix com os novos episódios da sexta temporada. Quem chegar agora será bem-vindo e entenderá, sem demoras, porque a atração tem tantos fãs.

Vencedora do Globo de Ouro de 2014, Brooklyn Nine-Nine tem muitos motivos que fazem dela uma comédia essencial, como ser engajada, socialmente relevante sem precisar lacrar.

Além de divertidíssima, o que nem toda comédia na TV é, a atração tem no seu DNA características que a fazem ideal para maratonar, emendar um episódio atrás do outro grudado na televisão (ou no celular, no computador...). Mas cabe um aviso importante: Brooklyn Nine-Nine vicia.

Confira abaixo cinco motivos para não deixar de assistir a essa série hilária que tem fãs tão fervorosos que a fizeram voltar à vida mesmo após seu cancelamento:

Divertida

Parece óbvio, mas não é: Brooklyn Nine-Nine é divertida. Mas todas as comédias não são assim? Não necessariamente. Tem muita atração por aí que se diz cômica, mas só com uma ou outra coisa engraçada. Com Brooklyn Nine-Nine não. São piadas atrás de piadas que levam o telespectador às gargalhadas, sem precisar da muleta da claque (as risadas de séries ouvidas em The Big Bang Theory, por exemplo).

Os personagens são bem estruturados e cada um tem o seu momento de brilhar. Como a policial Amy Santiago (Melissa Fumero) com suas neuras por arrumação e obsessão por fazer tudo dentro das regras. Ou o capitão Raymond Holt (Andre Braugher), com uma personalidade tão fria que mais parece um robô de Westworld.

Casos bizarros

Brooklyn Nine-Nine é hilária em sua essência. Ela nasceu para tirar sarro dos dramas policiais que são para os americanos como a novela é para os brasileiros. A trama acompanha o trabalho de policiais do fictício 99º distrito de Nova York, localizado no bairro do Brooklyn. Fazem parte da equipe sargentos e detetives caricatos, como aqueles que só pensam em comida, os atrapalhados e os que não fazem nada.

Imagine essa turma combatendo o crime em Nova York? Como zoeira pouco é boabagem, a série coloca os policiais em casos absurdos. A lista é grande: tem empresária que quebrou o pênis do chefe; escritores rivais que brigam pela autoria de um livro; crime em uma joalheria só para chamar a atenção de um amigo; policiais que tentam invadir um escritório do FBI, entre outros.

Stephanie Beatriz e Raymond Holt na sexta temporada da série Brooklyn Nine-Nine; inclusão


De fácil identificação

A "cara" de Brooklyn Nine-Nine é convidativa. O elenco é diversificado, uma representatividade com equilíbrio. Há Rosa Diaz (Stephanie Beatriz), uma policial latina; Amy, filha de imigrantes cubanos; Holt, um policial negro e homossexual. Todos eles inseridos dentro de um ambiente que transmite uma ideia de inclusão importantíssima. Assim, os personagens são de fácil identificação para o telespectador, que pode se enxergar na pele de pelo menos um deles.

Engajada

Brooklyn Nine-Nine é bem balanceada em outro tópico: engajamento. A comédia abre espaço para momentos sérios, mas sem forçar a barra ou se preocupar com a lacração. As seis temporadas apresentaram de tudo, como sexismo no trabalho, sexualidade, dramas familiares, racismo e homofobia.

Os temas delicados são vividos pelos personagens principais e permeiam as suas respectivas jornadas. Há o caso de Terry (Terry Crews), enquadrado na rua por um  policial, em uma exposição do mais puro preconceito racial. E a história de Rosa, que assumiu sua bissexualidade. Além da vida pessoal do capitão Holt, ponto no qual a série discute a homossexualidade de um homem negro em uma posição de poder, dentro da polícia, e casado com um professor branco.

Ideal para maratonar

Filho de peixe, peixinho é, como dizem. Brooklyn Nine-Nine foi criada por Dan Goor e Michael Schur, roteiristas que já passaram por The Office (2005-2013) e Parks and Recreation (2009-2015). A comédia policial herdou o dinamismo dessas duas atrações, com tramas sem muita enrolação, bem movimentadas. Isso faz com que os episódios "voem" e quando o telespectador cai em si, já assistiu a uns cinco capítulos sem perceber o tempo passar. A série é viciante, ideal para maratonar.

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