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SEGUNDA TEMPORADA

Desalma reestreia no Globoplay com convenção das bruxas e terror no IML

DIVULGAÇÃO/GLOBOPLAY

As atrizes Camila Botelho, Cassia Kis e Anna Melo caracterizadas como suas personagens em Desalma, lado a lado, olhando para a câmera, em cenário de floresta, Camila e Anna com coroas de flores

Camila Botelho, Cassia Kis e Anna Melo caracterizadas como suas personagens em Desalma

FERNANDA LOPES

fernanda@noticiasdatv.com

Publicado em 28/4/2022 - 6h20

Desalma, série de suspense e terror do Globoplay, promete deixar o telespectador ainda mais assustado com os episódios da segunda temporada, que estreia nesta quinta (28) no Globoplay. Após um ritual de magia em que almas voltaram do mundo dos mortos, a atração entregará mais elementos sobrenaturais, com reunião de bruxas, chegada de uma criatura imortal e momentos de horror numa sala de IML (Instituto Médico Legal).

A série, criada por Ana Paula Maia, autora de livros de terror bem-sucedidos, se passa em Brígida, cidade fictícia no sul do Brasil, que teve intensa imigração de pessoas do leste europeu. A mitologia e os misticismos desta região do planeta continuam fortes na cultura da população local. 

Na primeira temporada, o telespectador conheceu Haia (Cassia Kis), uma mulher que pratica rituais de magia. Em um deles, fez de tudo para que a alma de sua filha morta voltasse ao mundo dos vivos. O assassinato dela aconteceu sob circunstâncias misteriosas, que foram reveladas por meio de flashbacks.

Enquanto isso, na cidade, Ignes (Claudia Abreu) e Giovana (Maria Ribeiro) observavam mudanças e comportamentos estranhos em suas famílias e também tentavam desvendar o que estava acontecendo. 

Agora, na segunda temporada, com alguns segredos revelados e os personagens apresentados, a autora decidiu que era uma boa hora para pegar mais pesado. 

"[Na primeira temporada,] A gente definiu todos os parâmetros e os conceitos básicos de possessão, transmutação de almas, bruxaria, elementos da mitologia eslava, transitoriedade da vida, essa não aceitação da morte. Você termina a história com algumas respostas e muitas perguntas. A segunda temporada é a que tem mais ação, mais terror, mais suspense, é mais potente. Os personagens amadureceram, a obra amadurece. É uma história mais desafiadora para mim, para os atores e para o telespectador também", diz Ana Paula. 

Na sequência do que aconteceu na primeira temporada, Haia reencontra sua filha, Halyna (Anna Melo) --a alma dela agora ocupa o corpo de outra garota, viva. Ela volta para um acerto de contas em relação a quem lhe matou.

Há mais gente voltando dos mortos: Aleksey (André Frateschi), que todos acreditavam ter morrido, retorna após anos num cativeiro. Já Traian (Fabio Assunção) é um mistério. Ele é uma criatura sobrenatural e imortal, que chega a Brígida para resolver questões do passado com Haia. Em uma das cenas, o personagem aparece decapitado, com a cabeça intacta, em estudo no IML. Insetos começam a sair da boca dele, no início de um caso aterrorizante para médicos legistas. 

A série ainda conta com uma investigação criminal, uma reunião de bruxas (entre elas Haia, Halyna, uma psicóloga e uma freira), mais rituais de magia e uma caça a essas bruxas. 

Terror complexo

Desalma não é uma série que oferece conforto, um leve momento de entretenimento no fim do dia. Não só por cenas de fantasmas ou trilha sonora de tensão, mas porque há excesso de informação.

Além das diversas tramas, diferentes linhas do tempo, segredos e investigações, há também easter eggs e pequenos pontos de informação que são deixados ao longo dos episódios sem muito alarde. Até que todos os pontos sejam ligados e os nós desatados, a trama deixa o telespectador com a sensação de que está totalmente perdido. 

Mas, ainda assim, os mistérios são instigantes, os atores veteranos entregam ótimas performances e a sombria mitologia eslava nos rituais é interessante de se observar e pouco explorada no audiovisual brasileiro. O diretor Carlos Manga Jr. e a autora apostam na complexidade da trama e nas nuances que os personagens podem trazer. 

"Em Desalma, ninguém é totalmente bom, ninguém é totalmente ruim. Não tem o bandido e o mocinho, você entende todos eles, você cria uma empatia. Não tem maniqueísmo, é complexidade das nuances que todos nós temos", defende Manga.

Os episódios de Desalma estão disponíveis na íntegra para assinantes do Globoplay. 


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