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Sobrenatural

Medo e rituais de bruxaria: O que esperar de Desalma, série de terror da Globo

Estevam Avellar/TV Globo

Cássia Kis caracterizada como a bruxa Haia na série Desalma, do Globoplay

A atriz Cássia Kis interpreta a bruxa Haia, uma das protagonistas da série Desalma, da Globo

FERNANDA LOPES

Publicado em 7/1/2020 - 5h01

A Globo prepara para este ano uma série que promete tocar o terror nos telespectadores. Desalma, que estará disponível no Globoplay no segundo semestre, conta uma história sobrenatural que se passa num vilarejo gelado no Sul do Brasil. A autora já revela que não dará sustos com imagens de violência ou de demônios, mas o público deve passar muito medo com rituais macabros, bruxaria e cenas de silêncio aterrorizantes.

Escrita por Ana Paula Maia e dirigida por Carlos Manga Jr., Desalma se passa na fictícia cidade de Brígida, uma antiga colônia ucraniana no Brasil. "A mitologia ucraniana é aterrorizante, gente. Um negócio muito estranho. É um universo muito próprio, com paganismo, bruxaria, um pano de fundo sombrio. É o melhor lugar pra contar uma história de terror nesse momento", Ana Paula explica.

Com cenas gravadas em colônias ucranianas no Rio Grande do Sul, nas cidades de Antonio Prado e São Francisco de Paula, a história de Desalma gira em torno de três mulheres.

Haia (Cássia Kis) é a "bruxona" da trama. Há 30 anos, a filha dela desapareceu durante uma festa pagã ligada aos ritos de fertilidade. O evento foi banido da cidade desde então, mas neste ano voltará a acontecer. Após o anúncio, outras coisas sombrias e atividades paranormais começam a ocorrer na cidade.

Ignes, personagem de Cláudia Abreu, acredita que sua casa está sendo assombrada e seu filho dominado por forças ocultas, mas por ter desequilíbrios psicológicos e emocionais não é levada a sério por ninguém. Giovana (Maria Ribeiro), uma mulher que se mudou recentemente para a cidade, também nota anormalidades e passa a desconfiar e investigar as circunstâncias.

Cláudia Abreu afirma que sua atuação em Desalma é bem diferentes do que o público está acostumado a ver nas novelas. "A gente está em outro tom. É um turbilhão dentro de cada uma, e o silêncio tá contando tudo isso, sabe? É muito mais difícil, as histórias não necessariamente se contam através do diálogo, vários outros recursos contam também. E isso foi muito desafiador. O silêncio é quase um personagem da série", diz.

"Temos uma coisa meio panela de pressão, em que você vê os personagens o tempo inteiro no limite, mas ninguém tá gritando, ninguém tá discutindo. E isso dá muito mais medo. Eu tenho muito mais medo de gente assim", completa Maria Ribeiro.

Grande fã do gênero terror, Ana Paula Maia teve como referências para Desalma produções como o longa Os Outros e as séries Twin Peaks e Dark. Ela quer passar em sua produção uma atmosfera similar, sem chocar com cenas sangrentas ou demoníacas, por exemplo.

"O que a gente vai ver em Desalma é um terror sugerido. A gente não tem a música que te dá o susto, a gente tem um silêncio, um estranhamento", diz Ana Paula. A série já tem segunda temporada confirmada, e a autora explica que a história foi pensada para terminar ao final de uma possível terceira temporada. A equipe promete que há muito mistério para ser desvendado até lá.

"Tem mistério da morte do irmão, da morte da melhor amiga na juventude, da morte do marido dela... O mistério do filho, que tá sendo assombrado por forças sobrenaturais. Muitos personagens guardam segredos. As pessoas que nem sempre são o que aparentam ser, e tudo isso cria uma grande atmosfera de intenção e de suspense", indica Cláudia Abreu.

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