Fenômeno na TV paga
Divulgação/NBC
Marina Squerciati no sexto episódio da sétima temporada de Chicago P.D, o mais visto de toda a série
JOÃO DA PAZ
Publicado em 20/12/2019 - 5h05
O episódio de Chicago P.D. exibido no Universal TV no último dia 9, o sexto da sétima temporada, marcou 0,95 ponto no PNT (Painel Nacional de Televisão), uma marca respeitável para um canal pago e até para pequenas redes abertas. Foi superior ao que programas da RedeTV!, como TV Fama e Superpop (0,90 ponto para cada), conseguiram nas últimas semanas nos 15 maiores mercados do país.
Foi o recorde da série sobre policiais de Chicago no Brasil, o suficiente para deixar o canal da Globosat na liderança de toda a TV por assinatura brasileira.
Trata-se de uma das maiores audiências já alcançadas por séries americanas. É equivalente ao que The Walking Dead conquistou na estreia da quinta temporada, em outubro de 2014, quando o drama zumbi ainda estava no auge. Na ocasião, a série registrou 0,96 ponto na Fox e foi a maior audiência dos primeiros episódios das séries, veteranas e novatas, da temporada 2014-2015 na TV paga.
O episódio de P.D. que bateu recorde, intitulado de False Positive (Falso Positivo), foi ao ar logo após o sexto capítulo da oitava temporada de Chicago Fire, que também foi o mais visto da história da série de bombeiros: 0,82 ponto.
Desde o ano passado, o Universal TV copia a rede NBC, que exibe a franquia de Chicago nos Estados Unidos, e transmite o trio de dramas em um dia só, com um episódio atrás do outro: Med, Fire e P.D., nessa ordem. Os dois recordes de P.D. e Fire fizeram o bloco chamado de Segundas de Chicago, no dia 9 deste mês, ter o melhor resultado desde sua criação, com média de 0,80 ponto.
Em pouco mais de um ano, as franquias de Chicago juntas deixaram o Universal TV na liderança em seis dias distintos. A primeira vez foi em 10 de dezembro de 2018, e a mais recente na última segunda, dia 16. Cada bloco das Segundas de Chicago tem duas horas e meia de duração.
Criação do decano Dick Wolf (Law & Order: SVU), esse trio de séries também faz sucesso nos EUA --na NBC, elas são exibidas nas noites de quarta-feira, sob o título de One Chicago (Uma Chicago).
Na atual temporada, Med e Fire são a quarta e a quinta séries mais vistas da TV aberta americana, com média de 7,93 milhões e 7,71 milhões de telespectadores por episódios, respectivamente. Ambas ficam à frente de This is Us, por exemplo.
Entre o público adulto, o bom desempenho se repete, com o trio de dramas entre as dez séries mais vistas na faixa etária (18 a 49 anos) que mais interessa ao mercado publicitário.
A série que nasceu primeiro foi Fire, em 2012. Seguindo um padrão de dramas clássicos da TV dos EUA, a atração acompanha a rotina de homens e mulheres da brigada 51 do Corpo de Bombeiros de Chicago. Enquanto salvam vidas e se arriscam em resgates e incêndios, os bombeiros lidam com problemas pessoais e profissionais, criando tramas que fisgam o telespectador.
Dois anos depois veio P.D., com policiais nos lugares dos bombeiros. Para se diferenciar, o drama com os detetives e "tiras" do 21º distrito de Chicago procura não dar soluções tão óbvias para os crimes investigados.
A caçula da franquia, Med, veio em 2015. Entre tantas séries ambientadas em hospitais, essa é para os práticos. As soluções simples, como um feijão com arroz bem temporada, fazem Med ser o drama com médicos mais visto da TV americana, à frente até de sensações como Grey's Anatomy e The Good Doctor.
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