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A CAÇADA FINAL

Após três anos, Verônica encontra a própria sombra no desfecho encolhido da série

DIVULGAÇÃO/NETFLIX

Tainá Müller está em cena da temporada de despedida de Bom, Dia Verônica: A Caçada Final

Tainá Müller está em cena da temporada de despedida de Bom, Dia Verônica: A Caçada Final

MÁRCIA PEREIRA, colunista

marcia@noticiadastv.com

Publicado em 14/2/2024 - 10h00

A terceira e última temporada de Bom Dia, Verônica, da Netflix, encolheu de 12 para apenas três episódios antes de sair do papel, mas o desfecho da protagonista é considerado uma vitória nos bastidores. Afinal, muitas séries saem de cena sem sequer ter um final. Tainá Müller afirma que viver Verônica lhe trouxe mais fama e repercussão do que as personagens de novelas das nove que fez na Globo.

No final da história, que ganhou o subtítulo A Caçada Final, a caçadora de psicopatas vai encontrar a própria sombra. "Eu acho que, na trajetória da Verônica, essas três temporadas não deixam de ser também uma busca pela própria identidade. Quem é essa mulher? De onde ela vem? Para onde ela vai?", diz Tainá, de maneira enigmática, para não revelar como termina a saga.

Para quem não assistiu ou não lembra, Verônica era uma escrivã de polícia da Delegacia de Homicídios quando a série estreou, em outubro de 2020, na plataforma de streaming. Ela acabou forjando a própria morte por causa de um esquema criminoso, na tentativa de proteger o marido e os filhos.

Diferentes tipos de violência contra a mulher são abordados na série. Na segunda temporada, Verônica adotou uma nova identidade para investigar um líder religioso que abusava das fiéis e da própria filha, Ângela (Klara Castanho).

Reynaldo Gianecchini deu vida a esse homem, Matias, e está de volta na terceira temporada para levar Verônica à chave do mistério que une os três grandes psicopatas --um de cada temporada da série. 

"Matias tem os dois lados. Eu nunca o criei como se fosse um bruxo, um malvadão. Ele tem esse lado dele que cura também. E o mais legal é que, quando o Matias volta, ele volta em outro lugar. Tudo que eu tinha composto já não valia muito, porque o Matias volta fora da zona de conforto dele. Agora, ele não tem mais domínio sobre nada. Está um pouquinho fora da casinha", antecipa Gianecchini.

Reynaldo Gianecchini

Reynaldo Gianecchini em cena como Matias

Vilão é encantador de cavalos

A promessa é de que o desfecho de Bom Dia, Verônica elucide o quebra-cabeças que a protagonista começou a montar quando desvendou os crimes bárbaros de Brandão (Eduardo Moscovis) na primeira temporada.

Ele, Matias e um terceiro irmão foram criados em um orfanato, e ela vai atrás desse homem, Jerônimo (Rodrigo Santoro). É um criador de cavalos, milionário, que vive com a mãe, Diana (Maitê Proença), em uma fazenda, onde lidera uma seita para lá de misteriosa. 

"Como introduzir um personagem no meio dessa história, que já vem galopando e entrar de forma crível? Entrar fazendo parte... Sem dar spoilers, ele é o link entre todos esses personagens", comenta Santoro. O ator tem familiaridade com cavalos, e esse ambiente o estimulou muito.

O ator fez questão de aprender uma técnica que encanta cavalos. "É Doma Índia, é uma forma de domar um cavalo muito diferente. O animal se entrega, o personagem até fala isso. Não é pela força, é por convencimento. É sem violência e termina com o cavalo se entregando no chão", conta o astro. 

Assim que Verônica for atrás de Jerônimo em sua fazenda, ela perceberá que há algo de muito errado. Vários corpos vão ser achados no lugar, que é macabro. A família da investigadora voltará a correr perigo, e ela vai precisar se arriscar muito para escapar viva dos chefes desse máfia.

Bom Dia, Verônica é uma história escrita por Raphael Montes, baseada no livro que ele escreveu com Ilana Casoy. José Henrique Fonseca assina a direção do projeto produzido pela Zola Filmes para a Netflix.


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