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CAOS ATRÁS DE CAOS

Power Couple 2022: Vale a pena encarar 'hospício' por menos de R$ 1 milhão?

REPRODUÇÃO/RECORD

Imagem de Hadson Nery e Eliza Fagundes (à esq.) discutindo com Matheus Sampaio e Brenda Paixão no Power Couple 6

Hadson Nery e Eliza Fagundes discutem com Matheus Sampaio e Brenda Paixão no Power Couple 6

PAOLA ZANON

paola@noticiasdatv.com

Publicado em 4/6/2022 - 6h45

O Power Couple Brasil 6 ficou a ponto de virar um hospício na semana em que Rogério Silva e Cláudia Baronesa desistiram da competição. O clima ficou tão tenso que a própria Record cancelou o Quebra-Power no último domingo (29). Mas será que o jogo --que já paga menos de R$ 1 milhão-- vale a pena para quem continua?

Para os pais de MC Gui, por exemplo, não compensava mais lidar com provocações e brigas. "O aparelho psíquico entendeu que não haveria mais o que fazer ali. O certo ou o errado em estar ou não nesse tipo de entretenimento vai depender dos membros do casal e de como anda o psicológico deles", explica o psicólogo Alexander Bez, especialista em relacionamentos e saúde mental, ao Notícias da TV.

Apesar do clima caótico, o reality de casais viu sua melhor audiência em meio às brigas. Isso acontece porque o público se identifica com conflitos, já que são tão presentes na vida real. "As brigas, além de fazerem parte do show, aumentam as questões ativas ou passivas dos telespectadores, criando um impacto no trato pessoal de cada um", analisa o doutor.

Mas essa identificação, na maioria das vezes, não é intencional. "Esse processo associativo se dá de maneira inconsciente. A vida é um drama, e é isso que as pessoas procuram nos realities. Buscam testar, impulsionar ou até negar suas habilidades e competências emocionais", afirma Bez.

Os conflitos e alianças dentro da casa, inclusive, começam pelo mesmo motivo: identificação --ou pela falta dela. "As brigas fazem parte desse enredo. Essa obsessão é alimentada por esses desentendimentos diários. Existe uma conexão mental entre os envolvidos no reality", justifica o psicólogo.

"São essas comparações da vida real com a vida dos participantes que fazem essas situações serem fascinantes para os telespectadores, por isso [o reality show] prende e cativa", completa o especialista.

Apesar de parecer que os participantes já atingiram o limite em menos de um mês de confinamento, os conflitos podem até ser benéficos para eles. "As brigas fazem parte da característica pessoal dos envolvidos, que podem aprofundá-las também como 'campanha de marketing pessoal'", pontua ele.

Além disso, ao permanecer no programa e lidar com o caos, os competidores ainda podem sair mais maduros do que quando entraram. "A tensão pode ser um grande medidor para testar sentimentos, controle pessoal, tecer estratégias e ver como cada um está psicologicamente e emocionalmente balanceado", opina Alexander.


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