Xô reprise! Globo faz contagem regressiva para estreia de Um Lugar ao Sol

Um Lugar ao Sol será a primeira novela totalmente inédita desde o início da pandemia de Covid-19. Com estreia marcada para a próxima segunda-feira (8), o folhetim de Lícia Manzo representa o fim das reprises na Globo e gira em torno da história dos gêmeos Christian e Christofer/Renato (Cauã Reymond) que vivem realidades completamente diferentes.

Separados ainda bebês, um deles é adotado por um casal rico do Rio de Janeiro e o outro é encaminhado a um abrigo pelo pai, sem recursos. Sem saber da existência um do outro, eles se cruzam inesperadamente. É aí que o homem pobre decide assumir a vida do irmão.

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A expectativa do elenco para a estreia é alta. Além da trama principal, assuntos relevantes para o desenvolvimento da sociedade contemporânea como envelhecimento, sexualidade e alcoolismo serão abordados por meio de personagens coadjuvantes. 

Andrea Beltrão viverá Rebeca, uma ex-modelo que lida com alguns dilemas por sempre ter trabalhado com a imagem. "Por mais que ela fique insegura, sofra, está sempre ativa na situação. Na minha vida, tenho a mesma idade que a Rebeca e não vivi nenhuma opressão em relação à televisão. Estou bem”, revelou a atriz em entrevista enviada pela Globo à imprensa nesta sexta (5). 

O empoderamento da mulher também estará presente na trama. Ilma, interpretada por Mariana Lima, tem um casamento de sucesso, mas que ficou apagado com o passar dos anos. Para reacender a chama de sua relação, ela tenta engravidar, mas se envolve com uma mulher no meio do caminho.

"Ela passa por um processo doloroso para tentar engravidar, e as consequências da gravidez nesse casamento vão levar essa mulher, uma heterossexual convicta, a passar por essa crise de auto aceitação", contou a intérprete.

Denise Fraga, que também dará vida a uma mulher com crises existenciais, lidará com o problema do alcoolismo. De volta às novelas após vinte e cinco anos, a atriz comentou sobre a importância de sua personagem para a discussão sobre vício:

"A trama da Júlia da voz a muita gente. Entender o problema como uma doença e a solidão que envolve tudo isso. Ela tenta manter o otimismo, a alegria. Tenta de toda maneira falar que está tudo bem". 

Para o diretor artístico Maurício Farias, Um Lugar ao Sol carrega a missão de abrir espaço para debates necessários. "Nossa pretensão é, através da nossa atividade, trazer para o público coisas interessantes para se pensar, refletir, e que geram algo. Um trabalho que não gera reflexão, para que seria?", finalizou. 

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