Travessia: Guerra e Cidália sobrevivem e provam que assassino é incompetente

"Explosão: não é uma daquelas que acaba com o carro na hora, mas o suficiente para que Guerra [Humberto Martins] perca a direção, e o automóvel capote", escreveu a autora Gloria Perez sobre a cena do atentado em Travessia. O empresário e Cidália (Cassia Kis) vão sobreviver na novela das nove da Globo. Helô (Giovanna Antonelli) será a primeira a detonar o responsável pelo crime: "Um amador".

A executiva retomará a consciência neste sábado (4) sem saber como foi parar no hospital. Já o milionário passará mais uns capítulos em coma e será submetido a uma cirurgia no coração antes de ficar fora de perigo.

Quem acompanhou os últimos capítulos do folhetim viu cenas que indicaram que Moretti (Rodrigo Lombardi) está por trás da dupla tentativa de homicídio. Sequências que foram desde ele falando para si mesmo que o inimigo iria ter o que merecia a relembrando que Guerra deu um tiro na sua direção quando o flagou na cama com Débora (Grazi Massafera).

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Além da justificativa para matar, o cafajeste deu plantão na porta de sua mansão e até impediu Stenio (Alexandre Nero) de ver o que ele pesquisava no computador, fora um telefonema suspeito que o vingativo recebeu.

O texto da trama foi extremamente didático na noite da última quarta (1º), e o maior exemplo disso foi quando Cidália chegou à porta de Guida (Alessandra Negrini) e soltou: "Que rua deserta, né?". Só faltou ela falar que era o lugar perfeito para colocarem uma bomba-relógio no carro de Guerra.

Uma casa tão grande com certeza tem câmeras de vigilância e também deve ter uma garagem que visitantes possam parar seus veículos, afinal somente Guida está vivendo lá. Será que ela tem tantos carros assim? Montar o quebra-cabeça para desvendar quem colocou a bomba-relógio não será complicado. Mas é necessário lembrar que a autora sempre pode tirar da manga um elemento surpresa.

Helô vai dividir com Yone (Yohama Eshima) suas deduções no capítulo previsto para ir ao ar na próxima quarta (8), assim que a perícia confirmar que não foi um acidente. "Quando se fala desse atentado, Moretti é primeira pessoa que todo mundo pensa... Se for se guiar pelos antecedentes", comentará a policial com a delegada, que observará:

Se ele tem culpa nesse atentado é como mandante, até onde eu sei, o Moretti não sabe fabricar bombas. Se ele contratou alguém pra fazer isso... O mais comum, quando o caso tem tanta repercussão, polícia apertando o cerco... É que quem fez o serviço comece a fazer chantagem! Eu vou pedir uma escuta pro telefone dele! É um clássico desses casos: depois do crime cometido, vem a chantagem.

Yone duvidará do fato de Moretti ter acesso a criminosos do nível que colocam bombas para explodir inimigos. "E isso pra mim é mais um indício! Contratou algum amador no ramo, porque o carro nem explodiu", concluirá Helô, em seu momento Sherlock Holmes (famoso detetive da literatura britânica) em Travessia.

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