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TERRA VERMELHA

Qual é o borogodó de Johnny Massaro, protagonista da próxima novela das nove?

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Com uma blusa de gola vermelha, Johnny Massaro está segurado uma parte do cabelo com a mão direita

Protagonista de Terra Vermelha, Johnny Massaro tem tudo que um mocinho de novela tem que ter

CARLA BITTENCOURT, colunista

carla@noticiasdatv.com

Publicado em 27/12/2022 - 6h20

Protagonista de Terra Vermelha, Johnny Massaro terá tarefas difíceis dentro e fora da TV: disputar a personagem de Barbara Reis com Cauã Reymond e conquistar a torcida do público pelo seu mocinho. Mas se falta ao ator o corpo sarado do seu, digamos, oponente pelo coração alheio, qual seria o borogodó do escolhido de Walcyr Carrasco? Johnny tem tudo que um protagonista de novela precisa: carisma, inteligência, simpatia e, principalmente, talento.

Aos 30 anos, o ator fará sua estreia como principal nome de uma novela das nove, mas ele já assumiu outro papel de responsabilidade nove anos antes. Em 2014, ele foi o escolhido do exigente diretor Luiz Fernando Carvalho para dar vida ao herói de Meu Pedacinho de Chão. A partir daí, o ator passou a ser visto com outros olhos pela classe artística, pela a Globo e até pelo público. É que, até então, Johnny era escalado para fazer os mesmos tipos e acreditava que não tinha predicados suficientes para encarar o galã da história.

"Engraçado resgatar esse sentimento, porque ele me acompanhou muito a sensação de: 'Será que só vou fazer o estereótipo de nerd?'. E foi assim até chegar Meu Pedacinho de Chão, que foi uma oportunidade de mostrar uma outra coisa, que era um mocinho, sedutor", disse ele em entrevista ao Gshow.

Recentemente, Johnny provou que pode fazer qualquer tipo de trabalho e encarou o bad boy Nelsinho em Além da Ilusão (2022). O personagem entrou na antiga novela das seis para abalar ainda mais a relação de Isadora (Larissa Manoela) e Davi (Rafael Vitti), tentando seduzir a mocinha. O excelente trabalho na novela fez o diretor Luiz Henrique Rios escolher Johnny sem sombra de dúvida.

"Na época, eu duvidava de que poderia, apesar de querer desempenhar. Não só por uma possível vaidade de fazer o mocinho, mas para provar para mim mesmo que eu poderia interpretar, apesar de as pessoas me enxergarem só de uma maneira. Posso dizer que deu certo e, a partir dali, eu passei a me enxergar em outro lugar e possibilitei que as pessoas me enxergassem também", relembrou.

O ator, que também fez par com Marina Ruy Barbosa na série AmorTeAmo (2015), não tem nenhum problema em se posicionar sobre qualquer assunto e é um artista engajado. Homossexual assumido, o artista posta fotos e declarações com o advogado João Pedro Accioly, com quem namorava até o começo deste mês.

A decisão de expor a relação com o Accioly, que é seu amigo de infância, foi algo muito bem pensado para não tirar o foco do trabalho. Com a carreira cada vez mais estabilizada, Johnny passou a não deixar mais a relação restrita a sua vida particular.

"Era uma coisa que a gente conversava porque eu já sabia que algum momento iria acontecer. Eu, ao mesmo tempo, embora nunca tenha dito, nunca escondi de fato. E ali calhou de acontecer. Na época confesso que fiquei um pouco assustado. Fico pensando se isso tira pouco o foco do trabalho ou como a reação das pessoas pode afetar na sua vida. Mas eu considerei muito e fiquei feliz pela maneira que aconteceu e por ser com o João", falou em entrevista publicada no site Elástica.

Pouco depois das eleições, o ator também fez questão de dar a sua opinião sobre o resultado e se mostrou indignado com os rumos da política.

"Uma cidade que acabou de eleger o governador que a gente elegeu… [Claudio Castro foi reeleito no Rio de Janeiro]. Há de se estar atento e forte sempre, sobretudo agora. Esperava mais, sinceramente, de coração, que a gente pudesse estar vivendo um festival em que se comemorasse um outro resultado no primeiro turno, mas estou esperançoso, confiante que a gente vai fazer diferente no segundo", disse ele durante o Festival do Rio, em 10 de outubro, 20 dias antes da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno.


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