Menu
Pesquisar

Buscar

Facebook
X
Instagram
Youtube
TikTok

32 ANOS DEPOIS

Por onde andam sete atores da novela Vale Tudo que sumiram da TV?

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

As atrizes Lídia Brondi e Lala Deheinzelin com expressões sérias em cenas da novela Vale Tudo (1988)

Lídia Brondi e Lala Deheinzelin estiveram no elenco de Vale Tudo (1988), mas hoje não trabalham mais como atrizes

REDAÇÃO

Publicado em 20/7/2020 - 7h00

A volta da novela Vale Tudo (1988) à mídia, com sua estreia no catálogo do Globoplay, vai fazer com que os telespectadores relembrem vários atores que aparecem nas cenas, mas não dão as caras nos folhetins da Globo há um bom tempo. Alguns continuam na ativa como atores, mas outros mudaram os rumos de suas vidas.

Lídia Brondi interpretou uma das principais personagens da novela, mas desde a década de 1990 não trabalha mais na Globo. Ela decidiu abandonar a carreira de atriz para se formar como psicóloga, e atua nesta área há mais de 20 anos.

Lala Deheinzelin, que viveu Cecilia na novela de Gilberto Braga, também não quis mais trabalhar como atriz. Ela passou a se dedicar a estudos socioculturais e hoje é chamada até de "futurista".

Veja o que aconteceu com sete atores de Vale Tudo que não aparecem na Globo:

divulgação/TV Globo

Lídia Brondi em cena com Gloria Pires; Lidia deixou de atuar em 1990 para virar psicóloga


Lídia Brondi

Uma das atrizes mais promissoras dos anos 1980, em Vale Tudo ela interpretou a inteligente Solange, produtora da revista Tomorrow que disputava Afonso (Cássio Gabus Mendes) com a amiga Fátima (Gloria Pires). Durante as gravações, a atriz acabou se aproximando de Cássio, que virou seu marido.

Mas Lidia Brondi surpreendeu a todos e decidiu largar a TV após participar de Meu Bem, Meu Mal (1990), em que novamente fez par com Cássio Gabus Mendes. A atriz se formou em Psicologia e atualmente atende pacientes em São Paulo.

reprodução/TV Globo

Christina Prochaska está longe da Globo desde 2012 e diz que gostaria de voltar à emissora


Christina Prochaska

A atriz, cujo sobrenome virou sinônimo do órgão sexual feminino após o diretor Eduardo Lafon (1948-2000) pedir para o câmera "fechar na Prochaska" durante o Carnaval de 1984 na Band, nunca parou de exercer a profissão e participou de peças de teatro nos últimos anos. Em Vale Tudo, chamou a atenção ao viver a lésbica Laís, cujo relacionamento não era aceito pela sociedade.

Na TV, porém, ela não dá as caras desde um episódio da série As Brasileiras, de 2012. Cristina também trabalha como fotógrafa e vive em Ubatuba, litoral de São Paulo. Em 2018, deu entrevista ao jornal O Globo em que afirmou que gostaria de voltar à TV, mas estava cansada de pedir papéis.

reprodução/TV Globo

Lala Deheinzelin ao lado de Christina Prochaska, com quem formou par romântico na novela


Lala Deheinzelin

A atriz foi a outra metade do casal lésbico de Vale Tudo, no papel de Cecilia. Criada em meio à arte, Lala Deheinzelin decidiu dar uma virada em sua vida depois de participar da minissérie As Noivas de Copacabana (1992) e de apresentar o programa Carlton Cine (1993), na Band, seus últimos trabalhos na TV.

Ela passou a estudar a sociedade do futuro centrada em perspectivas socioculturais. Uma das três principais futuristas da América Latina, Lala também criou o primeiro curso de pós-graduação em Economia Criativa e Colaborativa do país.

reprodução/TV Globo

Fernando Almeida em cena com Regina Duarte e em Top Model (1993); ele morreu em 2004


Fernando Almeida

Em Vale Tudo, ele interpretou Gildo, um garoto que passou a ser ajudado e cuidado por Raquel (Regina Duarte). Almeida ainda participou de outras novelas na Globo, como Lua Cheia de Amor (1991), Olho no Olho (1993) e A Padroeira (2001), seu último trabalho na emissora.

O ator teve destino trágico: foi assassinado em um ponto de ônibus em 2004, no Rio de Janeiro, após um desentendimento num baile funk. Almeida, que havia sido casado com Antonia Fontenelle, tinha 30 anos e deixou uma filha que teve com ela.

divulgação/TV Globo

Em Vale Tudo, Carlos Alberto Riccelli interpretou César, que era amante de Maria de Fátima


Carlos Alberto Riccelli

Riccelli teve em Vale Tudo seu trabalho de maior projeção na Globo: viveu César, garoto de programa, cúmplice e amante de Maria de Fátima (Gloria Pires) na novela. O ator ainda esteve no elenco de produções como A Indomada (1996) e Chiquinha Gonzaga (1999), mas não aparece na emissora desde uma participação especial no remake de Guerra dos Sexos (2012).

Porém, Riccelli não abandonou a profissão. Ele atuou nas duas temporadas de A Vida Secreta dos Casais, série da HBO criada e protagonizada por sua mulher, Bruna Lombardi, e dirigida por seu filho, Kim Riccelli.

divulgação/TV Globo

Pedro Paulo Rangel viveu Poliana em Vale Tudo; ele já afirmou que não fará mais novelas


Pedro Paulo Rangel

Atualmente com 71 anos, Pedro Paulo Rangel teve longa carreira na TV --só na Globo foram 30 anos. Ele viveu Poliana, amigo de Raquel em Vale Tudo, e também se destacou em novelas como O Cravo e a Rosa (2000) e Belíssima (2005). Em 2013, o contrato de Rangel não foi renovado. Em 2019, ele disse ao jornal O Globo que não quer voltar a fazer novelas.

"Já cumpri esse carma. Não tenho mais saúde para me dedicar a um trabalho intenso de 11 meses com eventuais externas à noite", comentou. Rangel atuou até março deste ano na peça O Ator e o Lobo.

Ele sofre de uma doença respiratória crônica. Por isso, tem ficado em isolamento total durante a pandemia do coronavírus. "Resta-me ficar em casa, esperando, mascarado", disse, em depoimento à Veja Rio.

reprodução/TV Globo

Sergio Mamberti em cena de Vale Tudo com Renata Sorrah; ele continua na ativa como ator


Sergio Mamberti

Em Vale Tudo, o ator interpretou Eugênio, copeiro muito culto da casa de Celina (Nathalia Timberg). Sergio Mamberti tem longa carreira na TV, no cinema e no teatro e ficou muito famoso nos anos 1990 como Dr. Victor, personagem do infantil Castelo Rá-Tim-Bum (1994-1997).

Hoje, o veterano está com 81 anos e continua na ativa. Atuou em peças de teatro até o ano passado, e na televisão apareceu na novela Sol Nascente (2016), da Globo, e em 3%, série da Netflix.

Mais lidas


Comentários

Política de comentários

Este espaço visa ampliar o debate sobre o assunto abordado na notícia, democrática e respeitosamente. Não são aceitos comentários anônimos nem que firam leis e princípios éticos e morais ou que promovam atividades ilícitas ou criminosas. Assim, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, que usam palavras de baixo calão, incitam a violência, exprimam discurso de ódio ou contenham links são sumariamente deletados.