NOVAS CARREIRAS
Fotos: Divulgação
Cristina Prochaska (à esq.), Lala Deheinzelin e Lídia Brondi: afastadas da TV, elas mudaram de rumo
LUCIANO GUARALDO
Publicado em 19/6/2018 - 5h18
Sucesso na década de 1980, Vale Tudo voltou nesta segunda-feira (18) à TV brasileira com uma reprise no canal Viva que celebra seus 30 anos. Quem assistir à trama, porém, vai se deparar com rostos que há muito tempo não aparecem na dramaturgia. Lídia Brondi e Lala Deheinzelin abandonaram de vez a arte para trabalharem como psicóloga e futurista, respectivamente. Já Cristina Prochaska tem se dedicado à fotografia.
Cristina e Lala roubaram a cena na obra escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères (1926-2004) na pele do casal lésbico Laís e Cecília. Era a primeira vez que uma novela mostrava, de forma aberta, a homossexualidade feminina.
O público da época, de forma surpreendente, aceitou o casal. Mesmo assim, Cecília morreu no meio da trama em um acidente de carro. Assim, Laís passou a disputar o direito à herança da amada com o vilão Marco Aurélio (Reginaldo Faria), irmão da morta, que não aceitou a orientação sexual da parente.
Já Lídia interpretou a inteligente Solange, produtora da revista Tomorrow que disputa Afonso (Cássio Gabus Mendes) com a amiga Fátima (Gloria Pires). Durante as gravações, a atriz acabou se aproximando de Cássio, que virou seu marido.
Confira por onde andam as atrizes de Vale Tudo que sumiram da TV:
divulgação/max abdo bistrô e reprodução/memória globo
Lídia com Cássio Gabus Mendes em seu casamento, em 2013, e em cena de Vale Tudo
Lídia Brondi
Uma das mais promissoras atrizes de década de 1980, Lídia Brondi decidiu largar a TV após participar de Meu Bem, Meu Mal (1990), em que novamente fez par com Cássio Gabus Mendes. A atriz se formou em Psicologia e atualmente atende pacientes em um consultório em São Paulo.
reprodução/facebook e reprodução/memória globo
Lala Deheinzelin atualmente (à esq.) e como a homossexual Cecília em cena de Vale Tudo
Lala Deheinzelin
Criada em meio à arte, Lala Deheinzelin decidiu dar uma virada em sua vida depois de participar da minissérie As Noivas de Copacabana (1992). Ela passou a estudar a sociedade do futuro centrada em perspectivas socioculturais. Uma das três principais futuristas da América Latina, Lala também criou e coordenou o primeiro curso de pós-graduação em Economia Criativa e Colaborativa do país.
REPRODUÇÃO/FACEBOOK E REPRODUÇÃO/MEMÓRIA GLOBO
Cristina Prochaska com sua câmera fotográfica e como a lésbica Laís em cena de Vale Tudo
Cristina Prochaska
A atriz, cujo sobrenome virou sinônimo do órgão sexual feminino após o diretor Eduardo Lafon (1948-2000) pedir para o câmera "fechar na Prochaska" durante o Carnaval de 1984 na Band, nunca parou de exercer a profissão e tem participado de peças de teatro. Na TV, porém, ela não dá as caras desde um episódio da série As Brasileiras, de 2012.
Cristina também trabalha como fotógrafa e, na página de internet em que exibe seus cliques, explica sua paixão pela arte. "A câmera é a minha tela. Com ela, eu arranjo cores e luzes juntamente com seu contraste. Também coloco um pouco de textura, e adiciono um pouquinho da minha alma", filosofa.
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