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SUAVIZADA

Pantanal volta a passar a tesoura no drama pesado de Zuleica; veja mudanças

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

A atriz Aline Borges como Zuleica em Pantanal; ela está sentada, olhando para o lado com cara de choro

Zuleica (Aline Borges) em Pantanal; enfermeira tem enfrentado um calvário com revelações

ARTHUR PAZIN

arthurpazin@noticiasdatv.com

Publicado em 1/9/2022 - 23h26

Pantanal voltou a passar a tesoura no drama de Zuleica (Aline Borges) no capítulo desta quinta (1º). A edição da novela das nove da Globo suavizou seu diálogo com Marcelo (Lucas Leto), além de cortar uma fala em que ela se martirizava na cozinha. A emissora já havia mexido nos roteiros na quarta (31) quando a enfermeira falou sobre a morte do pai de seu filho.

Em conversa com o zootecnista nos arredores da fazenda, a profissional de saúde falou sobre a dificuldade dele em encarar que não é filho de Tenório (Murilo Benício). O rapaz também sofre por ter engravidado a irmã de criação, Guta (Julia Dalavia).

Zuleica insinuou ao filho que ela era a culpada por ter escondido a verdade, mas Marcelo não concordou. Ele então falou sobre a dor que ela deve ter sentido durante todo esse tempo.

Em meio às lágrimas, a personagem de Aline Borges reforçou o amor que sente pelo filho e pediu para ele colocar a criança que terá em primeiro lugar.

"Pelo amor de Deus, não coloca a vida dessa criança em risco em hipótese nenhuma", suplicou a personagem, após uma sequência de vários e afetuosos "eu te amo". O gesto não estava previsto no roteiro original ao qual o Notícias da TV teve acesso.

O texto também trazia a forma como Zuleica abordaria a questão com o filho de uma forma mais incisiva: "Eu não admito que vocês coloquem em risco a saúde dessa criança só por minha causa!"

Antes disso, eles haviam se encontrado na cozinha da propriedade. Marcelo abordou a mãe, que levou um susto pensando tratar-se de Tenório. Na cena em questão, era previsto que Zuleica falasse sozinha --martirizando-se sobre o próprio destino.

"Ai, meu Deus, o que eu faço? A única saída é contar a verdade ao Tenório e rezar para que ele entenda. Será que ele entenderia, passados tantos anos? E ele amando o Marcelo, como se fosse filho dele. Ele vai se sentir traído... E não vai me perdoar nunca... Nunca!", diria a enfermeira para si mesma na cena cortada.

Sem documento!

Na quarta (31), a cena em que Zuleica detalhou a morte de seu estuprador foi ao ar mais suave do que prometia. Conforme a orientação do autor Bruno Luperi, a enfermeira contaria que o cirurgião foi encontrado com o próprio pênis na boca. Desta forma, a desconfiança de Guta contra Tenório faria mais sentido.

Na sequência em questão, a paulistana narrava o que aconteceu com ela após o estupro que gerou Marcelo. A profissional contou que o grileiro flagrou o homem a assediando, deu uma surra no abusador e prometeu acabar com o cirurgião caso ele se metesse com a recém-formada mais uma vez.

"Ele [o estuprador] morreu em um acidente pouco tempo depois. Foi um choque. Saiu em todos os jornais. Ele foi encontrado preso nas ferragens do carro. Não gosto de lembrar", disse a enfermeira, aos prantos.

A engenheira ficou embasbacada. Ela perguntou se Tenório cometeu o crime, e a mulher tentou desconversar. "O seu pai e eu nunca tocamos nesse assunto. Quando eu voltei para a casa, o seu pai estava me esperando. Ele disse que eu poderia ter contado a verdade para ele. Eu fiz pouco caso", reforçou a mãe de Roberto (Cauê Campos).

A diferença no diálogo está justamente aí. De acordo com os roteiros do folhetim, aos quais o Notícias da TV teve acesso, Zuleica seria mais incisiva.

"Ele morreu em um acidente pouco tempo depois. Foi um choque. Saiu em todos os jornais. Ele foi encontrado preso nas ferragens do carro. Com os documentos na boca. Não os documentos que você está pensando; os outros", diria a profissional da área da saúde, em referência aos órgãos genitais.

Ao tornar a cena mais palatável, a emissora perdeu a oportunidade de demonstrar a vingança do vilão e preparar o terreno para um dos momentos mais aguardados do folhetim de Bruno Luperi: a castração de Alcides (Juliano Cazarré).

A cena será menos intimidadora que a versão de 1990. O diálogo daria um panorama de quão longe o bígamo pode chegar para manifestar seu ódio.

Escrita por Benedito Ruy Barbosa, a novela Pantanal foi exibida em 1990 pela extinta Manchete (1983-1999). O remake da Globo é adaptado por Bruno Luperi, neto do autor. Em outubro, a emissora vai estrear Travessia, trama de Gloria Perez.


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