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QUEIMADAS

Pantanal castiga o Velho do Rio para expor crime terrível contra a humanidade

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Osmar Prado caracterizado como Velho do Rio. Ele tem a barba longa e veste chapéu de palha e casaco de pele animal. A expressão do ator está perturbada

O Velho do Rio (Osmar Prado) agonizará por queimadas criminosas que se alastrarão pelo Pantanal

SABRINA CASTRO

sabrina@noticiasdatv.com

Publicado em 23/6/2022 - 5h00
Atualizado em 23/6/2022 - 9h00

O Velho do Rio fará de tudo para proteger a fauna e a flora do Pantanal, mas não terá sucesso em sua empreitada. Cercado por chamas, ele só poderá observar a destruição que recairá sobre o bioma. A entidade ainda atacará desmatadores sob a forma de cobra, mas acabará agonizando em meio ao fogo na novela das nove da Globo.

Situação semelhante a de tantos outros bichos do local --só em 2020, dezessete milhões de animais vertebrados morreram em consequência direta das queimadas no Pantanal. Os dados são de um estudo realizado por 30 pesquisadores de órgãos públicos, de universidades e de organizações não-governamentais.

Os animais da região, porém, não são os únicos afetados pelos incêndios. De consequências econômicas ao aumento de chances para uma nova pandemia, o mundo inteiro sofre com as queimadas --causadas, direta ou indiretamente, pelos seres humanos.

Assim como os bandidos que darão às caras no folhetim de Bruno Luperi, criminosos são os responsáveis por pelo menos 98% das queimadas do bioma. De acordo com o PrevFogo, entidade do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), a criação de áreas de pasto para o gado e o desmatamento são os principais motivos.

Ao derrubar a flora nativa, fazendeiros usam o terreno para a plantação de grãos --especialmente soja. Alguns atores do folhetim, como a própria Alanis Guillen, já expressaram publicamente aversão para esse tipo de ação.

Ambos os objetivos nortearão os castigadores do Velho do Rio em cenas que irão ao ar a partir de sábado (25). Eles aterão fogo em uma campo a mando de um poderoso empresário da região.

Ao que tudo indica, os homens não terão ideia no que estarão se submetendo. Os próprios criminosos aspirarão a fumaça causada pelos incêndios --que, no mínimo, podem levar a graves doenças respiratórias ou agravar infecções pré-existentes.

Tragédia animalesca

Enquanto os humanos sofrem com problemas de saúde, os animais padecem muito mais rápido. Se não queimam até a morte --como quase acontecerá com o Velho do Rio--, são intoxicados ou morrem de fome e sede.

A sucuri mítica da novela das nove ao menos terá um aliado: o Corpo de Bombeiros. Eles encontrão a entidade sob a forma de cobra desmaiada em meio ao território queimado. Após o resgate, eles oferecerão uma estadia cheia de cuidados no Centro de Proteção dos Animais. Na vida real, a maioria dos animais não conta com essa sorte. 

O personagem de Osmar Prado escapará ileso da tragédia. Esperto, ele até fugirá do Centro de Proteção dos Animais antes de voltar à forma humana.

Mesmo de volta ao seu local de origem, porém, ele não poderá descansar a cabeça em seu travesseiro de folhas com tranquilidade. As perspectivas para o bioma não são nada positivas. Segundo dados de satélite analisados pela organização MapBiomas, o Pantanal perdeu 29% de sua superfície alagada nos últimos 30 anos. 


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