DRAMA DE REFUGIADOS
PAULO BELOTE/TV GLOBO
A atriz Alice Wegmann interpreta a vilã Dalila no folhetim de Duca Rachid e Thelma Guedes
REDAÇÃO
Publicado em 19/5/2020 - 5h16
Apesar da discreta repercussão no Brasil, Órfãos da Terra (2019) se transformou em um fenômeno de exportação da Globo. O drama sobre refugiados assinado por Duca Rachid e Thelma Guedes caiu no gosto do público latino e já foi licenciado pela emissora para 50 países. A história já está em exibição no México e no Uruguai.
A novela é um dos principais produtos do canal carioca no Virtual Screening, plataforma organizada pela Natpe (National Association of Television Program Executives) e que reúne conteúdo de todo o mundo. A ferramenta foi disponibilizada após o cancelamento da LA Screenings, uma das maiores feiras de audiovisual global, devido à pandemia de coronavírus (Covid-19).
A produção recebeu o título hispânico de Huérfanos de su Tierra e é apresentada como vencedora do Rose D'Or Awards 2019, uma das principais premiações de entretenimento mundial. Ela fica atrás apenas de A Vida da Gente (2011), que segue no catálogo internacional da emissora e já foi vendida para 119 países
A Globo também oferece os folhetins A Dona do Pedaço (2019) e Tempo de Amar (2017), além das séries Sob Pressão (2017-2019), Aruanas (2019) e Ilha de Ferro (2018). Uma das apostas é a inédita Onde Está Meu Coração, que traz Leticia Colin como uma médica que mergulha no vício em crack.
Com um tema atual, Órfãos da Terra chama a atenção sobretudo do público latino e deve estrear nos próximos meses em canais da América do Sul. Ela também já foi vendida para a Univision, voltada à comunidade hispânica nos Estados Unidos, uma das mais afetadas pela política de "tolerância zero" em relação à imigração ilegal do presidente Donald Trump.
REPRODUÇÃO/TV GLOBo
Jamil (Renato Góes) troca beijos com Laila (Julia Dalavia) em cena de Órfãos da Terra (2019)
A história de amor proibido entre Laila (Julia Dalavia) e Jamil (Renato Góes) ganhou elogios na sua primeira semana de exibição, mas se perdeu após a morte do vilão Aziz (Herson Capri). A trama recuperou o fôlego em sua reta final e fechou com média de 21,8 pontos no Ibope da Grande São Paulo, acima das antecessoras Espelho da Vida (17,8) e Orgulho & Paixão (21,5), ambas exibidas em 2018.
A narrativa, entretanto, ficou atrás de sucessos recentes na faixa das 18h como Tempo de Amar (2017) e Novo Mundo (2017), que marcaram respectivamente 22,7 e 23,8 pontos de média.
Apesar da chamada "barriga", jargão para os períodos de uma novela sem grandes acontecimentos ou fatos relevantes, a novela recebeu elogios por trazer um casal homossexual interpretado por Anajú Dorigon e Bia Arantes e também pelo seu núcleo de veteranos --foi o último trabalho de Flávio Migliaccio (1934-2020).
Saiba tudo que vai acontecer de mais bombástico nos próximos capítulos das novelas no podcast Noveleiros:
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