Marcos é condenado em O Rei do Gado? Julgamento tem escândalo e surto

O julgamento de Marcos (Fabio Assunção) movimentará a última semana de O Rei do Gado. Todas as atenções estarão voltadas para o herdeiro de Bruno (Antonio Fagundes), que vai virar até manchete de jornal antes de entrar no tribunal. Mas o maior show de estrelismo dele será na frente do juiz. Furioso por Léia (Silvia Pfeifer) relembrar as agressões de Ralf (Oscar Magrini), o rapaz armará um escândalo. Ele confessará ter matado o padrasto e chamará o juiz de tudo quanto é nome na novela reapresentada pelo Vale a Pena Ver de Novo.

Confuso, o playboy se referirá ao magistrado como "santidade" --vocativo usado aos papas da Igreja Católica. Ninguém terá tempo de corrigi-lo, já que ele continuará gritando como um louco. "Meu pai esteve no apartamento daquele desgraçado, encheu ele de porrada, e ele nem reagiu. Mas ele não prestava, santidade, ele não prestava", berrará ele, fora de si.

Ele terá crises de pânico dias antes do julgamento, com todas as reportagens de jornais sobre o caso. Mas, no tribunal, tudo ficará ainda pior. Primeiro, ele terá de ver as pessoas rirem do chifre do pai. Depois, durante um testemunho, Léia será questionada sobre as traições e agressões do ex-amante. Todos ficarão ávidos pela fofoca.

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"Eu sempre escondi [que ele me batia] do meu filho e do meu marido", começará ela, humilhada. Será aí que o personagem de Fabio Assunção perderá o controle. "Ele batia na minha mãe, excelência, meritíssimo, seja lá o que você for! Ele batia na minha mãe! Você não precisava ficar falando essas coisas aqui não, mãe. Eu já confessei que matei ele, eu já confessei. Eu matei ele. Vamos parar com essa merda, juiz. O que mais vocês querem?", esbravejará o irmão de Lia (Lavinia Vlasak).

O caos será tanto que o juiz terá de convocar um recesso no tribunal. Devido aos ânimo exaltados, o magistrado não considerará a confissão de Marcos válida. O julgamento seguirá como se nada tivesse acontecido, com depoimentos de Marita (Luciana Vendramini), do detetive Clóvis (Amilton Monteiro) e até de Suzane, interpretada por Leila Lopes (1959-2009).

Na exibição original, foram três capítulos voltados ao imbróglio no tribunal. Apesar disso, o personagem de Fabio Assunção foi inocentado no final da história. O juiz acreditou na versão da defesa, de que o bandido já estava morto quando o riquinho o enterrou na areia. Com isso, ele só será condenado por vilipêndio ao cadáver.

O jovem sairá do tribunal com a cabeça erguida, como se nada tivesse acontecido. Ele cumprirá pena em liberdade e terá de prestar trabalhos comunitários por um ano. Com isso, terá todo o tempo para gerir os negócios do pai e continuar o império Mezenga de pecuária.

Escrita por Benedito Ruy Barbosa e dirigida por Luís Fernando Carvalho, a novela rural, exibida originalmente em 1996, conta a saga de Bruno Mezenga, eterno rival dos Berdinazzi.

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