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SEM REMORSO

Humilhada e assediada, Léia dá as costas para corpo de Ralf em O Rei do Gado

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Silvia Pfeifer tem os cabelos curtos e loiros e usa um robe branco em O Rei do Gado; ela tem a expressão perturbada

Léia (Silvia Pfeifer) em cena de O Rei do Gado; ela será humilhada em julgamento por morte do ex

SABRINA CASTRO

sabrina@noticiasdatv.com

Publicado em 24/3/2023 - 16h30

Depois que assistir ao próprio filho dar cabo de seu marido, Léia (Silvia Pfeifer) viverá numa corda bamba em O Rei do Gado. Mesmo se negando a reconhecer o cadáver de Ralf (Oscar Magrini) --ela até irá ao IML (Instituto Médico Legal), mas fingirá que aquele corpo não é o do golpista--, o mero fato de ele estar desaparecido já fará repórteres a incomodarem e assediarem constantemente na novela reapresentada pelo Vale a Pena Ver de Novo. 

A dondoca já deu largada ao seu martírio, mas não revelará isso ao público tão cedo. Ela viu, de longe, Marcos (Fabio Assunção) enterrar Ralf vivo. Tanto ela quanto Bruno (Antonio Fagundes) sobrevoaram a área de helicóptero bem na hora que o playboy cometeu a atrocidade, mas preferiram ficar quietos. Apenas combinaram de fazer o máximo para proteger o filho.

Por isso, Léia não identificará o corpo do marido. Ela pensará que, com isso, os policiais descartarão o corpo, e Ralf continuará sendo dado como desaparecido. A loira, inclusive, fará questão de dizer a Marita (Luciana Vendramini) que o ex-marido deu um telefonema a ameaçando --tudo para corroborar a narrativa de que ele estaria vivíssimo e rico em algum canto do mundo.

Claro, a história não se sustentará durante muito tempo. Alguém acabará reconhecendo o corpo de Ralf, e o fato de Léia ter omitido a verdade só colocará mais holofotes sobre a família dela. Mas, mesmo antes disso, ela estará vivendo um inferno com o assédio da imprensa.

Poucos dias após o sumiço de Ralf, vários repórteres encherão a portaria do prédio dela em São Paulo. O hotel que ela arranjar em Ribeirão Preto, no interior, também não estará em situação muito melhor. Todos tentarão arrancar alguma declaração dela. Alguns serão mais incisivos: vão acusá-la pela morte, ou mencionar a traição da mulher como a "ruína" do bandido.

O fato é que ela não terá paz. Cansada, chegará a se humilhar para conquistar asilo na casa de Bruno. Ela ligará para o filho e implorará por espaço: "Eu não tô aguentando mais essa pressão, Marcos. Será que eu podia ir para aí? Pra pelo menos ter algum sossego por alguns dias...", vai sugerir ela.

Ela até terá paz durante algum tempo, mas seguirá sendo infernizada até o final da novela. Quando os investigadores enfim apontarem Marcos como suspeito, a vida dela só vai piorar. Quase toda a imprensa local passará o dia tratando da relação dela com o gigolô e das brigas familiares. Mas nada será mais humilhante de que o julgamento do irmão de Lia (Lavinia Vlasak).

Humilhação em público

O detetive Clóvis (Amilton Monteiro) --que foi contratado por Bruno no inicio da novela para comprovar a traição de Léia-- será uma das testemunhas de acusação, e ele exporá detalhes sórdidos da relação dos dois.

"No caso da senhora Léia, o meu trabalho ficou bastante facilitado. Porque, a partir de um determinado momento, os dois, a senhora Léia e o amante, passaram a conviver num mesmo apartamento alugado por eles. E eles tinham encontros públicos sem maiores cuidado", começará ele, causando um falatório na plateia.

"Devo dizer também que havia muitas e grandes cenas de ciúme entre os dois, porque o senhor Ralf também mantinha casos com outras mulheres, inclusive as chamadas "mulheres de programa". Nessas ocasiões, muitas vezes a senhora Léia Mezenga era espancada pela vítima", continuará ele. Murmúrios e expressões de espanto tomarão conta do local, mais uma vez. Bruno esconderá o rosto com as mãos, e Marcos começará a demonstrar sinais de irritação.

Eu gostaria também de afirmar, na verdade, que o senhor Ralf vivia pressionando a senhora Léia para que ela cobrasse do marido os bois a que ela teria direito apesar do flagrante de adultério, e isso também era motivo de grandes discussões entre os dois. Na verdade, seu juiz, a vítima vivia de olho nas boiadas do rei do gado. 

Em determinado momento, o réu ficará tão incomodado com a humilhação à qual a mãe estará sendo submetida que terá um chilique: "Meu pai esteve no apartamento daquele desgraçado, encheu ele de porrada, e ele nem reagiu. Mas ele não prestava, santidade, ele não prestava. Ele batia na minha mãe, excelência, meritíssimo, seja lá o que você for! Ele batia na minha mãe!", dirá ele. "Eu já confessei que matei ele, eu já confessei. Eu matei ele. Vamos parar com essa merda, juiz. O que mais vocês querem?"

O fato é que ele será inocentado pelo assassinato. O juiz se deixará convencer pelos advogados de defesa de que o cafajeste já estava morto quando foi enterrado --embora o laudo pericial aponte que ele morreu afogado. Orestes (Luiz Parreiras) e seus capangas serão considerados culpados, mas o homem terá morrido devido a um infarto ainda na fase de investigações. No fim, ninguém cumprirá pena. 

O personagem de Fabio Assunção será condenado apenas por profanar um cadáver. Ele responderá em liberdade e prestará trabalhos comunitários. Léia, por sua vez, abrirá uma loja com Marita, uma das mulheres de Ralf.

Escrita por Benedito Ruy Barbosa e dirigida por Luís Fernando Carvalho,  a novela rural, exibida originalmente em 1996, conta a saga de Bruno Mezenga, eterno rival dos Berdinazzi.



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