Juliano Cazarré reinventa 'fivela de respeito' com capacho engravatado de Fuzuê

Após viralizar com Alcides, peão que tinha "uma fivela de respeito" em Pantanal (2022), Juliano Cazarré voltará ao ar nesta segunda-feira (14) com outro tipo engraçado em Fuzuê. Na nova novela das sete da Globo, ele será Pascoal, assessor do deputado Heitor (Felipe Simas). O engravatado é o principal cúmplice do casal de vilões da história, cuja "cabeça" é Preciosa (Marina Ruy Barbosa).

Com mais de 20 anos de carreira, o ator faz pela primeira vez uma novela que não seja das nove. Ele começou a trabalhar no cinema, fez participações especiais na TV e estreou para valer em 2011 em Insensato Coração. Sua primeira novela inteira foi Avenida Brasil (2012), quando deu vida a Adauto.

Cazarré é um ator que tem vários personagens com o mesmo perfil, mas praticamente todos se destacaram com algum viés diferenciado, como aconteceu com o funkeiro Merlô, de A Regra do Jogo (2015), e Mariano, de O Outro Lado do do Paraíso (2017).

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Questionado sobre sua jornada como Pascoal, o intérprete afirma que o personagem está sendo construído aos poucos. "Minha parceria com a Marina e com o Simas tem sido muito legal. A cada dia que eu trabalho com eles, eu descubro mais um pouquinho. O Pascoal ainda está sendo descoberto. Eu falo que, às vezes, eu estou fazendo o Pascoal e ainda parece que eu estou usando uma roupa que está grande demais", revela Cazarré.

Desde a fase da preparação, ele se diverte com esse engravatado. "Tem momentos que são drama de verdade, ou são de vilanias de verdade, ou são farsescos ou rasgadamente cômicos... Então, a gente tentou explorar um pouco disso tudo na preparação, mas é claro que sempre sobra trabalho [de composição] para ser feito no set", completa.

Ele diz que é diferente estar na faixa das 19h, um horário mais leve, e declara que não tem a menor noção de como o público vai receber seu novo trabalho. O ator confidencia também que o diretor artístico de Fuzuê, Fabricio Mamberti, é uma das suas fontes de inspiração. 

"Eu pego um pouco do Fabricio, que é um cavalheiro. Ele tem uma simpatia que eu acho que, no caso do Fabricio, é verdadeira, mas que no caso do Pascoal é falsa. Tem uma coisa de pessoa de bem com a vida, de elogiar as pessoas ao seu redor. O Fabricio tem porque é um gentleman, e o Pascoal porque quer tirar alguma coisa de cada situação", finaliza Cazarré.

Fuzuê vai substituir Vai na Fé a partir de segunda-feira. É uma trama escrita por Gustavo Reiz, contemporânea e ambientada no Rio de Janeiro.

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