Eva de Gênesis, atriz também pagou caro por morder fruto proibido; saiba por quê

Juliana Boller se diverte ao declarar que não foi só Eva que sofreu com duras consequências ao dar uma mordida no polêmico "fruto proibido" azul em Gênesis. A atriz não esconde que foi um perrengue gravar a principal sequência da primeira fase da novela bíblica da Record, em que ainda precisou se virar para contracenar com uma cobra que só foi inserida na pós-produção.

A intérprete deu detalhes sobre a produção em um bate-papo com os repórteres Luíza Leão e Daniel Farad na Novelive promovida pelo Notícias da TV nesta quinta (15):

Era uma blueberry gigante maldita (risos). A gravação foi hilária, porque aquela fruta era feita à base de gelatina e um corante azul que não saia por nada. Era morder e parar tudo para escovar o dente ali mesmo. Eu ficava toda colorida. Graças a Deus que a gente não estava [ainda] na pandemia, mas mesmo assim não podia ter muita repetição.

O folhetim de Camilo Pellegrini, Stephanie Ribeiro e Raphaela Castro começou a ser gravado bem antes do Sars-Cov-2 chegar ao Brasil, mas por conta de atrasos e problemas atrás das câmeras precisou ser adiado duas vezes até finalmente estrear em janeiro de 2021.

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Juliana participou das primeiras gravações, em que o elenco e a equipe nem sonhavam com os protocolos sanitários que tornaram o processo de produção muito mais delicado e demorado. Ela, no entanto, ressalta que também enfrentou dificuldades para rodar o momento em que Eva é persuadida pela serpente --feita inteiramente de computação gráfica.

A cobra de Gênesis; feita em computação gráfica

Eu fiquei imaginando esse povo que faz Game of Thrones [2011-2019] ou em Star Wars: O Último Jedi [2017] em que a menina contracena o tempo todo com um robô que não existe. Você tem que imaginar tudo, porque não há nada em que se apoiar. Eu bato palma para quem trabalha em estúdio de chroma key porque é muito difícil.

Ela considera a passagem mais difícil do que os embates com Adão (Carlo Porto) ou a morte de Abel (Caio Manhente). "É muito complicado, porque em geral a gente reage ao outro. Então, a gente tem que criar toda a situação na cabeça, é quase esquizofrênico", aponta.

No fim das contas, Eva deu importantes lições não só sobre atuação, mas também sobre a própria feminilidade para Juliana. "Nós mulheres carregamos uma culpa que a gente não sabe nem de onde vem. Eu realmente senti esse peso nas costas, fiquei realmente sobrecarregada", arremata a artista.

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