A PRÓXIMA VÍTIMA
Reprodução/TV Globo
Lúcio (Jhona Burjack) será ferido ao ser perseguido pela polícia na próxima semana em Éramos Seis
MÁRCIA PEREIRA
Publicado em 31/12/2019 - 5h00
Após Isabel (Giullia Buscacio) se encantar com Felício (Paulo Rocha) e terminar o namoro com Lúcio (Jhona Burjack) no capítulo desta terça (31) de Éramos Seis, o estudante vai se dedicar às ações de oposição ao governo. Ele será perseguido por policiais ao pregar panfletos nas ruas e ferido na cabeça na próxima semana.
O jovem vai ser assassinado pela polícia por protestar contra o Estado Novo de Getúlio Vargas. As cenas estão previstas para irem ao ar em janeiro na novela das seis da Globo.
"A política invadirá a vida dessas pessoas quando os filhos se envolverem com essas questões e aí teremos um desastre", adiantou Kiko Mascarenhas ao Notícias da TV. Ele interpreta o pai de Lúcio na trama, Virgulino.
Nos próximos capítulos, o funcionário público se mostrará preocupado com o envolvimento do filho a política. Lúcio será alertado pelo pai depois que enfrentar a primeira perseguição policial e se ferir. Na sequência que será exibida na próxima terça-feira (7), o rapaz terá de se esconder em becos, pular muros e acabará batendo a cabeça e ficará sangrando. Ele irá para a casa tonto.
"Paulista, temos que nos unir em prol da constituinte, que garanta as liberdades democráticas, o voto universal, secreto", estará escrito nos panfletos espalhados pelo jovem e outros manifestantes.
"Está pressionando o governo chamando o povo pra se mobilizar", comentará o personagem de Kiko Mascarenhas com o herdeiro. "Porque ninguém está satisfeito, ou está?", indagará Lúcio. "Então o próximo passo é pedir novas eleições", vai disparar Virgulino.
"Não é uma causa justa? A nossa causa? Houve um golpe militar e o governo, que está aí, era pra ser provisório", continuará Lúcio. "Em vez disso está cada vez mais duro. E distribuir panfletos parece provocação", alertará o marido de Genu (Kelzy Ecard).
"Não estamos numa democracia? A polícia apareceu de repente, pai. Não deu nem tempo de explicar o que era. Foi uma correria, mas todos conseguimos fugir", contará o rapaz.
Com um carativo na cabeça, ele afirmará ao pai que não desistirá de expressar sua opinião. "Não vou desistir de fazer a propaganda pelo que acredito. E nem vou aceitar a repressão. Liberdade de expressão, é isso que quero", dirá Lúcio.
O estudante terá muitas cenas de sofrimento porque não aceitará o fim de seu romance com a filha de Lola (Gloria Pires) e o começo do romance dela com Felício. Amargurado com a vida pessoal, ele mergulhará de cabeça nas ações dos opositores ao governo.
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