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TRAIÇÃO DESCARADA

Em O Cravo e a Rosa, Cornélio flagra Dinorá aos beijos com Celso: 'Diaba'

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Ney Latorraca, caracterizado como Cornélio, tem o semblante cheio de ódio em cena de O Cravo e a Rosa; os dentes inferiores estão à mostra; os olhos, arregalados

Cornélio (Ney Latorraca) terá sangue nos olhos ao flagrar traição de Dinorá (Maria Padilha)

SABRINA CASTRO

sabrina@noticiasdatv.com

Publicado em 9/6/2022 - 14h25

O nome profético de Cornélio (Ney Latorraca) não o condenará a ser um corno manso em O Cravo e a Rosa. Muito pelo contrário: o ricaço ficará possuído de ódio ao ver Dinorá (Maria Padilha) aos beijos com Celso (Murilo Rosa) na novela reapresentada pela Globo. Em um ímpeto, ele pensará até em matar a dondoca. "Não passa de uma grande diaba", bradará.

A megera traiu o marido durante todo o folhetim. A absoluta adoração que Cornélio sente pela amada, porém, foi seu maior inimigo. Inspirado com sua musa, ele não conseguia ver as constantes desculpas esfarrapadas dela.

Ela dizia que ia a igreja, mas nunca estava lá quando o marido a procurava. Comprava presentes caros, mas sem revelar quem ganharia aqueles ternos chiques e sapatos de pelica. Em determinado momento, todos os moradores da casa sabiam da traição --menos o próprio Cornélio.

Josefa (Eva Todor), por exemplo, sempre soube das escapadinhas da filha. As puladas de cerca, porém, pouco importavam à ex-prostituta. Ela temia mesmo que o genro descobrisse tudo e largasse a família na rua da amargura. A mesma preocupação de Heitor (Rodrigo Faro) --que, desempregado nato, não teria capacidade de mover um dedo para ganhar o próprio dinheiro.

O surto de Cornélio, porém, será muito mais trágico do que o previsto. Ele chegará a ficar vermelho de raiva diante da traição. "Divina? É diaba!", berrará. "Cornélio, não é nada disso que você está pensando...", tentará se justificar a cínica.

"Eu estou pensando, né, seus safados? Vocês acham que eu sou o que, um asno? Eu estou cego, eu estou doido, é isso? Eu não quero saber explicação nenhuma. Ah, minha querida Divina, que eu chamava de Divina, não passa de uma grande diaba. Mas você não vai viver!", dirá o homem, furioso, antes de avançar no pescoço da traíra.

O personagem de Murilo Rosa até tentará acalmar os ânimos, mas só atrairá o alvo para si. "Você é um monstro safado, eu devia te matar", gritará o corno, em cenas que irão ao ar na reta final do folhetim.

Cornélio (Ney Latorraca) tenta matar Dinorá (Maria Padilha) em O Cravo e a Rosa

Cornélio tenta matar Dinorá

Celso ainda terá a audácia de ameaçar o enganado. "Seu Cornélio, eu sei que você está nervoso, mas não venha para cima de mim que apanha", dirá. Em completo surto, o ricaço até esquecerá das demais pessoas na sala. Com sangue nos olhos, ele baterá a própria cabeça na parede e começará a refletir sozinho.

Eu sou um asno, um asno. Eu não queria ver. Era bem claro! O colar que apareceu e reapareceu milagrosamente, as aulas de música... Tudo como um grande quebra-cabeça, mas só faltava uma peça que eu não queria ver porque eu te amava, Dinorá! Eu pensei que nunca fosse capaz de me trair. Mas agora eu não posso negar as evidências dos meus próprios olhos, não é isso?

"Cornélio, você está exagerando, olha... Foi o Celso que tentou me agarrar", interromperá Dinorá. "Não vai mentir em uma hora dessas, não mesmo!", berrará o traído, em fúria. 

Josefa tentará levar a discussão para dentro de casa --tudo se desenrolará na pensão de Dalva (Bia Nunnes)--, mas Cornélio será curto e grosso. "Vocês vão para a casa agora, as duas, porque, quando eu chegar em casa, eu não quero ver ninguém. Eu vou para a polícia, Dinorá. Para a polícia!", afirmará Cornélio, enfurecido.

Apesar do chilique, a dondoca se dará bem no final do folhetim. Salafrária, ela conseguirá reconquistar o marido e até o amante. No último capítulo, de braços dados com o personagem de Ney Latorraca, ela trocará uma piscadela suspeitas com o estudante de Música.

"A piscadinha é para mostrar que ela continuaria sendo Dinorá. Ela não ia se transformar em uma boa e recatada mulher. Foi uma maneira de não trair a essência da personagem: nem dela nem do Celso, porque ele também fez um jogo duplo com a Candoca [Miriam Freeland]", avaliou Maria Padilha em entrevista ao Notícias da TV.

Escrita por Walcyr Carrasco e dirigida por Walter Avancini, O Cravo e a Rosa foi ao ar pela primeira vez em 2000. O folhetim bateu recorde em sua última reapresentação no canal Viva.


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