A Força do Querer
Reprodução/TV Globo
Aurora (Elizângela) em cena; atriz quer punição para traficante no final de A Força do Querer
MÁRCIA PEREIRA
Publicado em 9/10/2017 - 5h22
Elizângela se despede da Aurora de A Força do Querer torcendo para que sua filha e seu genro na ficção sejam punidos. Intérprete da mãe sofredora de Bibi (Juliana Paes), a atriz diz que morrer é pouco para Rubinho (Emilio Dantas). Ela torce para que o bandido termine apodrecendo na cadeia.
Elizângela afirma que não recebeu o último capítulo da novela e que ainda espera as cenas para ver se Bibi vai retomar o caminho que trilhava antes de se casar.
"A gente não sabe mesmo o que vai acontecer. Eu gostaria de ver Bibi pagando sua dívida com a Justiça e indo buscar seu diploma. Rubinho é manipulador, fez dela um brinquedinho, um fantoche. Morrer é fácil, tem de ficar na cadeia, preso", defende.
Será que dá tempo de pintar um amor para a personagem? "Não sei, ela não pensa em homem. Acho que mesmo que não apareça um amor a essa altura, o que ela quer é ver a filha longe desse marido", resume.
A atriz afirma que nunca viveu nada parecido com a história que ajudou a contar na trama de Gloria Perez. Conta que teve algumas decepções com relações afetivas ou de amizade. Mas nada tão impactante.
"O que a Bibi viveu acontece. Aliás, é tudo baseado numa história real. Tem muita mãe como a Aurora por aí, infelizmente. Fico até aflita em me imaginar em uma situação assim."
Prestes a entrar de férias, a atriz fala que a construção da Aurora se deu antes e durante a trama, mas a essência dela é ser uma mulher pé no chão. "Minha ferramenta de trabalho foi me colocar no lugar dessa mãe. Eu simplesmente busquei esse sentimento", descreve.
Estevam Avellar/tv Globo
João Bravo é elogiado por Elizângela; intérprete de Dedé virou xodó da atriz nos bastidores
Já a composição de Bibi, diz Elizângela, é baseada na busca de muitas mulheres pelo príncipe encantado. "Na vida real, não existe ninguém perfeito. Bibi foi se iludindo por essa necessidade que ela tinha", comenta.
Aos 62 anos, a atriz diz que é importante discutir e promover uma reflexão sobre esse tipo de comportamento. "Bibi jogou a vida dela no lixo com essa coisa de não enxergar. Com esse negócio de precisar ser amada", fala.
"A novela discute assuntos pertinentes. Alerta e denuncia como fez em relação à transexualidade e às pessoas que têm vícios e fingem não serem viciadas", continua, refirindo-se às tramas de Ivan (Carol Duarte) e Silvana (Lilia Cabral).
Maior audiência do horário nobre desde 2013, A Força do Querer é considerada pela atriz um marco na teledramaturgia atual. "É fantástico fazer parte, é fantástico o domínio total que a Gloria Perez tem. É um marco também no meu currículo, na minha trajetória", comemora.
Elizângela diz que vai sentir muitas saudades desse trabalho, em especial do pequeno João Bravo. O intérprete de Dedé, seu neto na trama, virou seu xodó.
"Costumo falar que vou levá-lo para casa depois que a novela acabar. É o primeiro trabalho dele, que chegou tímido e foi crescendo intuitivamente. Ele improvisa, coloca coisas que não estão no texto. Ele é excepcional", derrete-se.
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