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A Dona do Pedaço muda cenas para minimizar burrice, violência e desfalque

Reprodução/TV Globo

A atriz Juliana Paes em cena na novela das nove da TV Globo, A Dona do Pedaço, em que interpreta Maria da Paz

Maria da Paz (Juliana Paes) em cena do julgamento de sua filha assassina que foi exibida terça (12)

MÁRCIA PEREIRA

marcia@noticiadastv.com

Publicado em 14/11/2019 - 4h57

A Dona do Pedaço teve cenas alteradas de última hora nesta semana. Criticada pela sua "cegueira maternal", Maria da Paz (Juliana Paes) não pagou mico no julgamento da filha como estava previsto no roteiro. Uma mudança no depoimento da boleira minimizou sua burrice. Ela berrou o que todos já sabem: Josiane (Agatha Moreira) não é inocente. Já a violência no primeiro dia da assassina no presídio teve uma tesourada.

A bandida iria perder um dente na sequência em que apanhou. Ela, inclusive, tinha uma fala disso, que foi obviamente cortada. "Ai! Eu perdi um dente", diria a criminosa.

Além disso, duas cenas da personagem de Laura Cardoso foram tiradas dos capítulos de segunda (11) e de quarta (13) por causa do afastamento da atriz veterana, que esteve doente na semana passada.

Joana (Bruna Hamú) e Rock (Caio Castro) seguiram com o recado que dona Matilde pediria para dar a Maria da Paz. "Fala que uma fada ruim roubou a filha dela", avisaria a avó confusa. A mensagem foi passada pelos jovens mesmo sem a atriz em cena na segunda, e o mesmo se repetiu na quarta, quando o lutador ouviria da boca da senhora que "roubaram" a menina da boleira.

As adaptações, no caso da ausência de Laura, foram necessárias para que a investigação da suposta troca de bebês não tivesse de ser atrasada e trouxesse prejuízo ao andamento da história. No capítulo desta quinta (14), ficará provado que Joana não é filha da boleira.

Cena em que Josiane (Agatha Moreira) apanhou na cadeia teve corte de brutalidade

A confusão na maternidade na primeira fase da novela das nove foi um fio solto deixado pelo autor justamente para atiçar o público.

Muito parecida com a mocinha, Joana (Bruna Hamú) entrou na vida da boleira para dar fôlego à sua saga de mãe sofredora. Foram 53 capítulos entre o surgimento da doce assistente de enfermagem e o desfecho da dúvida plantada pelo novelista. 

Menos histeria

O autor Walcyr Carrasco, conhecido por não gostar que mudem seu texto, foi consultado e aprovou as mudanças. No caso de Maria da Paz, a condução do testemunho dela no tribunal ganhou um tom mais embargado, menos afetado, buscando passar emoção e realismo. 

Na cena de mais de nove minutos no capítulo de terça (12), a mãe da assassina de dois homens fugiu do descontrole a maior parte do tempo. Ficou contida.

Ela teria de dizer: "Tudo que eu queria agora é que você fosse inocente. Inocente. Tudo isso aconteceu sim, seu juiz, seus jurados... Eu não consegui ver que minha filha só queria meu dinheiro, que minha filha não me amava. Talvez a culpa dos crimes seja minha. Minha".

Em vez disso, a mocinha falou: "A única coisa que eu queria é que ela fosse inocente, mas inocente ela não é. Ela não é inocente, seu juiz. Ela não é inocente... Ela não é inocente. Eu queria que ela me amasse, mas ela não me ama. E ela não é inocente."

Culpar ela mesma e querer acreditar na inocência da filha seria realmente um retrocesso para a personagem que foi ao fundo do poço com os golpes da mimada. 


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