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De corte em chatos a edição ágil: Cinco dicas para reprise de O Clone não flopar

DIVULGAÇÃO/TV GLOBO

Giovanna Antonelli de véu e interpretando Jade, e Murilo Benício com um terno e blusa azul, como Lucas, ambos de O Clone

Giovanna Antonelli e Murilo Benício em O Clone (2001): reprise começa nesta segunda (4) na Globo

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 4/10/2021 - 6h26

Pela quarta vez em 20 anos, a novela O Clone (2001) será exibida na TV brasileira a partir desta segunda (4). Um dos maiores sucessos de todos os tempos, o folhetim de Gloria Perez terá uma missão árdua: levantar os números da Globo, que estão em baixa no Vale a Pena Ver de Novo com Ti Ti Ti (2010). Fracassar não está nos planos, mas sempre pode acontecer.

Essa será a terceira transmissão da Globo. Além da original, que passou entre outubro de 2001 e junho de 2002, a trama de Jade (Giovana Antonelli) e Lucas (Murilo Benício) também foi ao ar em 2011. No Canal Viva, a reprise foi mais recente e aconteceu entre 2019 e 2020. Em todas, foi sucesso de audiência.

Mas os espectadores também apontam defeitos graves na novela. Por ter 221 capítulos, ela teve algumas "barrigas" (gíria que se dá para momentos quando nada acontece na história) em sua trajetória, o que pode prejudicar o olhar da audiência atual.

O Notícias da TV traz cinco dicas para a Globo não flopar com a reprise do folhetim.

1 - Mais Mel e núcleo das drogas

Vista por muitos espectadores como a melhor personagem de O Clone, Mel (Débora Falabella), filha problemática de Lucas e Maysa (Daniela Escobar), teve sua trama mutilada na reprise de 2011 por causa da rigidez da classificação indicativa da época. Agora, mais livre para editar a novela, a Globo deve investir mais neste núcleo e exibir cenas que chocaram na época e que serviram --e muito-- para alertar sobre o efeito negativo das drogas.

2 - Edição mais ágil

O Clone tem um ritmo mais lento por causa da direção de Jayme Monjardim, que prioriza a estética sobre a narrativa. Com tantos capítulos na novela, alguns deles sem grandes acontecimentos, a Globo pode usar a tesoura e editar a novela para que fique mais ágil e chamativa --principalmente para os jovens, cada vez menos pacientes com o que assistem.

3 - Sem rolês aleatórios

Para quem gosta é um prato cheio, mas para a audiência comum pode ser ruim. O Clone tem várias participações especiais e "rolês aleatórios". Entre eles, estão Andre Marques (como repórter do Vídeo Show), Ana Maria Braga, Ronaldinho Gaúcho, Renato Gaúcho, Dejan Petkovic, Luciano Huck, Ney Matogrosso, Vitor Belfort, Clodovil (1937-2009), entre outros. Até Pelé apareceu por lá e lançou uma música para embalar o pentacampeonato da seleção na Copa do Mundo de 2002. Não precisa reexibir todas, né?

4 - Corte na segunda fase

Entre a primeira e a última fase, existe uma segunda parte, em que o clone Léo e Mel são crianças. São capítulos que servem, basicamente, para enrolar --na época, eles foram ao ar entre dezembro de 2001 e janeiro de 2002, período em que a audiência costuma ser mais baixa na TV. É algo totalmente dispensável.

5 - Tesoura nos personagens

O Clone tem vários personagens chatos. A mais insuportável é Lidiane (Beth Goulart). Sua trama com o marido maduro e bonitão, Tavinho (Victor Fasano), é a mais sem graça da novela. Pode ser limada sem dó que não fará falta alguma.


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