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CRÍTICAS NAS REDES

Com um terço do elenco negro, Além da Ilusão rejeita pecha de 'novela branca'

FOTOS: REPRODUÇÃO/TV GLOBO

A atriz Larissa Nunes, com roupas da década de 1940, como a Letícia e o ator Matheus Dias, com uma farda verde-oliva, como o Bento em cena de Além da Ilusão

Letícia (Larissa Nunes) e Bento (Matheus Dias) em Além da Ilusão: diversidade como um ideal

DANIEL FARAD

vilela@noticiasdatv.com

Publicado em 25/1/2022 - 11h35

Luiz Henrique Rios avaliou como precoces as críticas à primeira chamada de elenco de Além da Ilusão. O público reclamou nas redes sociais sobre a ausência de atores negros, resumida apenas a Gaby Amarantos. Segundo o diretor, o vídeo não faz jus à diversidade nos bastidores. "Temos um pouco mais de um terço do elenco composto por negros", pontuou.

Ao Notícias da TV, Rios explicou que há duas outras peças publicitárias previstas para apresentar o restante dos núcleos da nova novela das seis, que vai substituir Nos Tempos do Imperador a partir do próximo dia 7:

A gente é muito tocado pela questão étnico-racial no Brasil. Essa é só a primeira chamada. Vamos ter três. Na trama, a representatividade não está só em ter atores negros, mas também trazê-los em papéis importantes, de destaque. Eles estão por todos os estratos [do mais rico ao mais pobre], até porque a gente não quis reproduzir fielmente os anos 1940.

De acordo com o diretor, foi complexo incluir essas figuras no núcleo central da trama, que gira em torno dos Tapajós --uma família branca e rica, comandada a mãos de ferro por Matias (Antonio Calloni). Entre as soluções encontradas está o médico Elias (Alex Brasil), que transita tranquilamente pelo universo dos mais abastados.

"Há ainda uma grande área da história que é mais popular, em que a gente pode ter mais representatividade", acrescentou o diretor, em referência à vila operária em que se passa parte da segunda fase. "Nós queremos construir uma nova imagem desse país, que a gente tanto sonha e deseja", disse.

Rios ponderou que, desde Bom Sucesso (2019), se esforça para construir uma equipe diversa também por trás das câmeras. "A gente busca uma maior paridade em todas as equipes. Há diretores, cenógrafos, figurinistas, enfim, pessoas negras em todos os departamentos. A gente trabalha de maneira plural", concluiu.

A autora Alessandra Poggi revelou que contou com a ajuda de consultores para desenvolver a história. Entre eles, está o intelectual Nei Lopes, especialista em cultura e diáspora africanas, que também ajudou Alessandro Marson e Thereza Falcão a evitar novos deslizes em Nos Tempos do Imperador.

A gente está fazendo uma novela que se passa nos anos 1940, mas com a cabeça de hoje. Então há uma preocupação em contemplar agendas atuais como a da negritude. Eu conto no meu time com consultores que leem os capítulos e fazem observações para que a gente possa encaminhar esses personagens da melhor forma possível.

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