Com guerra, Éramos Seis tem banho de sangue e faz nova vítima; saiba quem

Éramos Seis entrará em clima de guerra e virará as vidas de seus personagens de cabeça para baixo com a Revolução de 1932. Alguns deles, aliás, vão para a linha de frente da batalha, como Alfredo (Nicolas Prattes) e Lúcio (Jhona Burjack). No meio das trincheiras, os jovens vão lutar por suas vidas e chorar mais uma perda, a de Tião (Izak Dahora).

O remake de Angela Chaves vai misturar ficção e realidade para mostrar o conflito armado entre o Exército de São Paulo e as tropas de Getúlio Vargas (1882-1954). No conturbado período histórico, os paulistas se uniram aos gaúchos e sul-mato-grossenses com o objetivo de derrubar o presidente e convocar novas eleições.

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O encrenqueiro será o primeiro a se juntar aos revolucionários, quebrando a promessa que fez a Carlos (Danilo Mesquita) em seu leito de morte. Ele abandonará Lola (Gloria Pires) à própria sorte ao ser convocado para o batalhão que enfrentará as forças federalistas no interior do Estado.

O filho de Júlio (Antonio Calloni) e seus colegas não serão os únicos a participar do banho de sangue. Afonso (Cássio Gabus Mendes) ficará responsável por levar mantimentos para os combatentes, enquanto Inês (Carol Macedo) oferecerá os seus préstimos como profissional da saúde para cuidar dos feridos.

A enfermeira, inclusive, acabará se tornando um anjo da guarda para os soldados, sobretudo do cunhado. Ela se aproximará do sobrinho de Clotilde (Simone Spoladore) e perderá a sua virgindade com o rapaz no acampamento militar em cenas que serão exibidas a partir de 21 de fevereiro.

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

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Ato heroico

Em sua primeira missão, Alfredo mostrará vocação para herói ao salvar a vida de Tião. Com sangue frio, o garoto acertará um difícil tiro para evitar que seu colega de infância seja abatido por um inimigo. Ainda em estado de choque, o garçom não saberá como agradecer o parceiro por tê-lo poupado de um destino cruel.

"Estamos lutando do mesmo lado e o mais importante é que você é meu amigo. Mesmo assim, fica me devendo. Se algum dia puder pagar, eu agradeço", dirá o rebelde interpretado por Nicolas Prattes, em tom de brincadeira.

O personagem de Izak Dahora, no entanto, fará questão de honrar a sua dívida com sangue. Durante outro embate, o jovem se jogará na frente do camarada ao perceber que ele estava na mira de um rifle.

"Calma, não foi nada, já vai passar. Pomba, por que fez isso?", questionará o herdeiro de Lola, com lágrimas nos olhos, ao vê-lo completamente ensanguentado.

"Você viu, Alfredo? Eu não sou covarde e não estou devendo mais", balbuciará Tião, antes de ser levado às pressas até a barraca de Inês. Ele passará por uma cirurgia, mas acabará não resistindo.

"Por favor, diga para minha irmã que eu a amo. E que seguirei com ela para sempre. Onde quer que eu esteja", pedirá o rapaz antes de morrer.

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