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SORTE OU AZAR?

Autora de Éramos Seis enfrenta o melindre de mexer na obra de 'poderoso' da Globo

Raquel Cunha/TV Globo

As atrizes Irene Ravache, Gloria Pires e Nicette Bruno posam no cenário da casa da personagem Lola em Éramos Seis

Gloria Pires posa com Irene Ravache e Nicette Bruno; as intérpretes de Lola se reúnem em Éramos Seis

MÁRCIA PEREIRA, no Rio de Janeiro

Publicado em 29/9/2019 - 5h20

A autora Angela Chaves enfrenta o medo de melhorar ou excluir histórias de uma obra do seu chefe, Silvio de Abreu, diretor de dramaturgia da Globo. Foi ele quem a escolheu para a missão de mexer e criar tramas em cima do texto original de Éramos Seis que ele fez para o SBT em 1994.

"É uma responsabilidade muito grande, mas o Silvio é muito generoso e me deu liberdade", afirma a novelista. Já o diretor artístico da nova versão da trama, Carlos Araújo, confirma que é difícil e que os dez primeiros capítulos gravados, inclusive, passaram por completo pelo crivo do "poderoso". "Ele viu tudo e está feliz. Bom, eu acredito que ele esteja feliz", corrige-se, em entrevista ao Notícias da TV.

A autora confidencia que não viu a versão escrita por Abreu em parceria com Rubens Ewald Filho (1945-2019) e que foi exibida pela emissora de Silvio Santos há 25 anos. Ela conta que, em 1977, quando foi ao ar a versão feita pela TV Tupi, tinha apenas 11 anos, e suas impressões para trabalhar no folhetim são dessa época. 

Carlos Araújo e Angela Chaves no lançamento do remake de Éramos Seis (César Alves/TV Globo)

"As lembranças que eu tenho são de algumas cenas. E o meu avô, que era um homem que não costumava ver novelas e só gostava de filme de bangue-bangue, falava que era uma novela que mostrava a realidade. Isso me marcou", confidencia Angela.

A novelista fez faculdade de Letras, e lá leu e estudou o livro homônimo de Maria José Dupré (1898-1984), publicado em 1943. "Mesmo agora [para a nova versão], eu preferi não ver a novela do SBT. Mas isso é para não ficar presa. Vi só alguns trechos."

Araújo afirma que o remake que estreia nesta segunda (30) terá vida própria. "O nosso Éramos Seis sorri um pouco mais. Vai ter morte, porque a morte faz parte da vida. É uma realidade. Mas tem humor e aventura também", discursa. 

Angela e o diretor artístico trabalharam juntos em Os Dias Eram Assim há dois anos. A novela começou na época a Ditadura Militar (1964-1985), e uma das surpresas deles foi a de que o brasileiro ignovara essa parte da história do país.

Questionada se a Revolução Constitucionalista de 1932 ganhará importância no remake, como a opressão teve na vida dos personagens da novela das onze, a autora diz um "não" enfático, porque a parte política realmente não terá muito peso. "É uma novela das seis, com dramas humanos e a leveza que horário pede", explica.


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