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BOM APETITE

Cinco comidas chiques de Laços de Família que viraram prato de self-service

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

A atriz Marieta Severo levanta uma taça de champanhe como Alma em cena de Laços de Família

Alma (Marieta Severo) durante um banquete na mansão dos Pirajá de Albuquerque em Laços de Família

DANIEL FARAD

vilela@noticiasdatv.com

Publicado em 4/12/2020 - 6h45

Os jantares de Alma (Marieta Severo) na mansão dos Pirajá de Albuquerque faziam o público salivar a cada capítulo de Laços de Família em 2000. Algumas iguarias, porém, se tornaram mais acessíveis às papilas gustativas dos brasileiros. Hoje até Zilda (Thalma de Freitas) pode garfar um pedaço no self-service se Helena (Vera Fischer) for generosa no vale-refeição.

A mulher de Danilo (Alexandre Borges) não economiza quando o assunto é encher o estômago dos convidados no folhetim do Vale a Pena Ver de Novo. Ela, no entanto, não tem dinheiro sequer para comprar uma média e um pão na chapa em qualquer padaria do Leblon, na zona sul do Rio de Janeiro.

Nos próximos capítulos, Edu (Reynaldo Gianecchini) e Estela (Júlia Almeida) vão descobrir que a tia deita e rola com a herança deixada pelos seus pais. A megera interpretada por Marieta Severo será obrigada a engolir uma torta de climão dentro da própria casa --e espumante nenhum vai ajudar o sapo a descer pela garganta.

Kani

Com a corda no pescoço, Alma decidiu se reconciliar com os sobrinhos na mesa de jantar. Para isso, ela mandou Rita (Juliana Paes) preparar uma salada de kani para Estela. Trata-se de uma massa feita com carne de peixe branco aromatizada para lembrar o gosto do caranguejo, que é muito mais caro e mais difícil de conservar do que o colega marinho.

A iguaria é uma opção mais em conta no Japão, mas pesou durante muito tempo no bolso dos brasileiros por conta das altas do dólar. Com a produção em escala industrial, ele figura nos pratos daqueles que querem aproveitar um pequeno luxo mundano.

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Um jantar na mansão dos Pirajá de Albuquerque

Iogurte

Para acompanhar a salada de kani, a dona do haras serviu um molho de iogurte que era então novidade para os cadernos culinários da dona de casa. O laticínio, aliás, era raro na mesa dos consumidores e foi usado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para provar que seu governo havia aumentado o poder de compra dos brasileiros.

O plano Real, contudo, não foi suficiente para evitar que Íris (Débora Secco) e Camila (Carolina Dieckmann) batessem boca por conta de um pote roubado na geladeira.

Salmão

No final dos anos 1990, o salmão chegou para destronar o estrogonofe como o prato para impressionar as visitas entre as classes mais abastadas. A receita russa deixou o Leblon enquanto o peixe alaranjado chegava com tudo em companhia do molho de alcaparras. Em 2020, a proteína segue cara, mas não tão inacessível --vale o sacrifício quando vira o cartão.

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Tony Ramos e Vera Fischer: unidos pelo atum

Atum

A salada niçoise é um dos pratos clássicos da cozinha francesa que chegou ao Brasil com uma certa adaptação. Em vez do peixe fresco, Miguel (Tony Ramos) tentava conquistar o coração de Helena com uma versão feita com a conserva em lata. O casal batia no restaurante que preparava a iguaria para um jantar romântico à luz de velas ou um almoço no meio de semana.

Sushi

O brasileiro praticamente arrancou o sushi das mãos dos japoneses nas versões em que o rolinho de arroz rivaliza até com um cachorro-quente do calçadão de Osasco (SP). Camila chegou a embarcar para o país asiático na companhia do namorado Toshio (Oliver Okazaki). Na volta, ela não só furou o olho da mãe como também popularizou a refeição como mania nacional.


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