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IRMÃ CECÍLIA

Bia Arantes cai no radar de gringos com Carinha de Anjo na Netflix: 'Novo público'

REPRODUÇÃO/SBT

Bia Arantes em cena como Cecília em Carinha de Anjo (2016), no SBT

Bia Arantes em cena como Cecília em Carinha de Anjo (2016), no SBT; novela na Netflix

ELBA KRISS

elba@noticiasdatv.com

Publicado em 9/11/2021 - 6h30

Bia Arantes, intérprete da noviça Cecília em Carinha de Anjo (2016), caiu no radar dos gringos com a entrada da produção infantojuvenil no catálogo da Netflix. A atração, que também está em reprise no SBT, fez a atriz ganhar um fã-clube internacional. "Tenho recebido muito carinho de gente de fora do Brasil que está acompanhando a novela pelo streaming", conta.

"Foi uma surpresa ver que Carinha está na Netflix. Fico surpresa com o sucesso e o alcance da trama. Essa repercussão é legal, pois é uma história bonita. Fico feliz que esteja alcançando um novo público e novas pessoas", completa Bia em entrevista para o Notícias da TV.

Carinha de Anjo conta a história de Dulce Maria (Lorena Queiroz), uma menina doce, ingênua, inteligente e alegre de cinco anos que é mandada para um internato católico por seu pai, Gustavo (Carlo Porto), após um acidente matar a mãe da criança, a mexicana Teresa (Lucero).

No colégio interno rural Doce Horizonte, a pequena é cuidada por Estefânia (Priscila Sol), padre Gabriel (Alcemar Vieira), irmã Fabiana (Karin Hils) e Cecília, uma professora dedicada, protetora e zelosa.

No enredo, a personagem de Bia passa boa parte do folhetim lutando contra seus sentimentos por Gustavo. Afinal, surge o dilema entre o amor e a vocação religiosa. O cuidado de mãe que ela sempre teve por Dulce e a paixão pelo pai da pequena embalam o sucesso infantil e deixam o público na torcida para que a menina tenha enfim a família que sempre desejou.

O drama da protagonista é real a cada capítulo, e para Bia algumas sequências mais emocionantes ficaram na memória. "Tive muitas cenas lindas com a Lolo [Lorena]. Gosto muito do momento em que a Dulce chama a Cecília de 'mãe' pela primeira vez. A Lorena é uma princesa e me emocionava muito", conta. A atriz mirim tinha apenas cinco anos quando estrelou a produção.

"As cenas da Cecília rezando para Deus iluminar o caminho dela porque ela está em dúvida [sobre a vocação religiosa] também foram emocionantes. Essa agonia toda [da personagem] me emocionava", relembra.

A adaptação da mexicana Carita de Ángel (2000) marcou a vida de Bia. Afinal, o projeto durou quase dois anos. Por passar tanto tempo ao lado do elenco, a intérprete guarda na memória momentos marcantes da infância de Lorena. A ligação, que de início era profissional, virou afetiva.

"Vi a Lorena crescer e se desenvolver. Acompanhei a primeira vez que ela amarrou o sapato, quando aprendeu a escrever e quando perdeu o primeiro dentinho. São lembranças boas de convivência", recorda.

"Agora, ela já tem dez anos. Está crescendo tão rápido. Temos contato e nos encontramos quando dá. Com a pandemia fica difícil, mas estamos tentando nos encontrar. Morro de saudade dela. Ela é uma ótima profissional, uma menina de ouro. Amo a Lorena do fundo do meu coração, como se fosse minha família. É um desejo meu trabalhar com ela novamente", destaca.

reprodução/SBT

Dulce (Lorena Queiroz), Gustavo (Carlo Porto) e Cecília (Bia Arantes)

Com Lorena Queiroz e Carlo Porto

Destaque na Globo

Viver a carinhosa noviça na TV deu para Bia destaque entre o público infantil. Hoje, a febre por Carinha de Anjo ganhou forças com o streaming e a reprise no SBT. "Nas minhas redes sociais, voltou a interação com pessoas me chamando de Cecília (risos). Recebo recados de gente que acompanha pela primeira vez ou de quem já viu com o filho. Há também quem está com esse filho um pouco mais velho, tem um outro mais novo e se organiza para rever tudo com a família", narra.

"A novela é bonita e fofa. A construção dos personagens é tão gostosa. Fico feliz de essa história estar sendo acessada por tantas pessoas. Sempre que posso, eu assisto. Gosto de relembrar o trabalho. Tem muita cena que nem lembro mais de ter feito (risos)", admite.

Depois de atuar no SBT, Bia investiu em propostas totalmente diferentes na televisão. De volta à Globo, a atriz deu vida a uma bruxa em Deus Salve o Rei (2018). Na sequência, se destacou como uma lésbica em Órfãos da Terra (2019).

"A coisa boa do meu trabalho é justamente poder variar tanto. Tive a honra de pegar personagens tão diferentes: vilã, bruxa e freira. A Valéria [personagem de Órfãos da Terra] era uma trambiqueira que se descobriu homossexual e casou com a melhor amiga. São histórias tão profundas. Gosto do que faço. Não consigo falar o que é melhor de se fazer. Todas as personagens têm esse toque especial, importância e dedicação que amo fazer. Amo todas igualmente", frisa.

No último ano, a artista teve alguns projetos afetados pela pandemia da Covid-19. Agora, com a retomada do setor, ela se prepara para voltar ao ofício. "Eu tinha alguns filmes para fazer. Infelizmente, não há verba e estão arquivados esperando uma reestruturação. A pandemia afetou a arte. Foi desastroso. Mas, aos poucos, as coisas estão andando e se reorganizando", comemora.

Enquanto novos trabalhos não saem da gaveta, a atriz curte o caloroso retorno de Carinha de Anjo --que nem os últimos seis anos puderam esfriar. "O público ainda me reconhece por Cecília (risos). Hoje eu estou ruiva e as pessoas ficam meio assim [em dúvida]. Mas me chamam na rua de Cecília e eu adoro. Engraçado que não são só as crianças. Os pais e os idosos também (risos)", diverte-se.

Veja fotos e vídeos de Bia Arantes em Carinha de Anjo:


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