Atriz de Salve-se Quem Puder 'volta' ao BBB para descancelar militância: 'Maravilhosa'

Juliana Alves entrega que ainda dá uma "espiadinha" no Big Brother Brasil, mesmo que já tenham se passado 18 anos desde que ela se tornou uma das sisters do reality. Intérprete de Renatinha em Salve-se Quem Puder, ela vê com bons olhos que a atração debata cada vez mais a realidade fora da casa --mesmo que alguns participantes percam a mão e militem errado lá dentro.

"Neste momento de trevas, a gente tem que reafirmar que a militância é maravilhosa. Um bom debate sempre vai ser válido, e eu vejo que o entretenimento está finalmente percebendo que dá para trazer um pouco mais de reflexão para o público. Fico orgulhosa de fazer parte dessa história", analisa a intérprete ao Notícias da TV.

A artista faz questão de frisar que alguns participantes realmente pesaram a mão, mas que o ativismo não pode ficar marcado por esses excessos. Ela, aliás, prefere mostrar a sua militância de maneira prática, usando a sua visibilidade a favor de causas como apoio a pessoas com HIV, combate a discriminação racial e empoderamento feminino.

E AGORA?

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UNIÃO DO MAL

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Juliana não compartilha nas redes apenas a sua rotina nos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro. Ela também é embaixadora do Instituto Identidades do Brasil,  comprometido com a promoção da igualdade racial, e recentemente se juntou a outras personalidades a fim de arrecadar alimentos e produtos de higiene para famílias atingidas em cheio pela pandemia de Covid-19.

A atriz ainda se engajou a favor da valorização da classe artística, que viu seu ganha-pão sumir justamente no momento em que o brasileiro --preso em casa --mais consumiu produtos culturais. "Eu já ouvi muita coisa dolorosa sobre a minha profissão, mas acho que a gente conseguiu dar uma lição nos haters e mostrar que a cultura é importante", avalia.

Juliana Alves na terceira edição do Big Brother

Ela ressalta que a volta das gravações do folhetim de Daniel Ortiz fez com que ela se sentisse privilegiada não só por se manter produtiva durante a crise sanitária, mas também por oferecer uma opção de lazer inédita às pessoas, sobretudo àquelas que têm acesso apenas à televisão aberta.

"Em momento algum eu achei que a gente não fosse voltar, pelo contrário, pensei que seriam só uns dois meses em casa. Quando me chamaram, passei meu álcool gel, coloquei minha máscara e tive a sensação que o clima nos bastidores foi de mais parceria do que nunca. As nossas relações se fortaleceram apesar do contato [físico] menor", arremata a carioca.

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