Atriz confessa que caiu em 'pegadinha' sobre morte de Sofia em Totalmente Demais

Intérprete de Lili, Vivianne Pasmanter confessa que descobriu juntamente com o público que Sofia (Priscila Steinman) estava viva em Totalmente Demais. Durante toda a preparação e em boa parte do folhetim, a atriz tinha certeza de que a filha preferida de Germano (Humberto Martins) tinha morrido em um acidente de carro que envolveu Rafael (Daniel Rocha).

"Não sabia que ela ia voltar! Estava realmente de luto. Eu cheguei a ler blogs e a frequentar reuniões de mães que perderam seus filhos. Estava vivenciado essa dor que é literalmente a pior coisa que pode acontecer para uma mulher. Foi bastante difícil", conta a artista em entrevista ao Notícias da TV.

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Os autores Paulo Halm e Rosane Svartman conseguiram esconder o segredo durante cerca de cinco meses até que começassem a surgir as primeiras cenas com a personagem de Priscila Steinman viva e aprontando todas. A jovem se revelou uma vilã sem sentimentos, completamente viciada na adrenalina que tomava conta de seu corpo após cada crime.

Com a reviravolta, Pasmanter revela que se viu novamente em uma situação tão complexa quanto a de seu laboratório inicial. "Foi muito difícil para a Lili se deparar com uma filha que não era o que ela projetou e que tinha um desvio de caráter. Quase uma assassina. Imagina o que é para uma mãe ter um filho psicopata", avalia.

No meio desse turbilhão de acontecimentos, ela confidencia que a cena mais marcante foi justamente uma das mais difíceis, quando a namorada de Jacaré (Sergio Malheiros) realmente morre nos braços da empresária. "Ela de repente ganha a menina de volta e perde em seguida. Foi forte", lembra a paulistana.

Reprodução/tv globo

Sofia (Priscila Steinman) morre nos braços de Lili (Vivianne Pasmanter) na novela das sete 

Superproteção

Vivianne acredita que a personagem contribuiu positivamente para que ela também questionasse seu papel como mãe de Eduardo e Lara Zaborowsky, de 17 e 15 anos, frutos de sua relação com ex-marido Gilberto Zaborowsky. "A gente não passa impune, sempre aprende uma coisa a cada trabalho", pontua.

Ela explica que também se identificou quando Lili superprotegia o caçula Fabinho (Daniel Blanco) dos revezes da vida. "Ainda mais quando se trata de adolescentes, a gente se pergunta até que ponto dá para protegê-los ou deixá-los andar por conta própria. Hoje em dia é muito difícil soltar um filho num mundo violento", reflete.

Após anos no Rio de Janeiro, Vivianne se mudou para São Paulo, onde acredita que pode oferecer mais segurança aos herdeiros. "Vim para perto da minha família, mas é muito complicado superar esse medo de ver os filhos crescendo numa realidade tão perigosa. A gente se equilibra com terapia, ioga. Aceito, confio e entrego. Não tem muito o que fazer, ser mãe é um eterno aprendizado", arremata a intérprete.

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