Ator vai à guerra em Além da Ilusão por perigo real: 'Contra o fascismo'

Um coração partido em Além da Ilusão será o suficiente para arrastar Lorenzo para os campos de batalha da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Guilherme Prates acredita que, mais do que mostrar a participação brasileira no conflito, a novela das seis também faz um alerta --o fascismo ainda não foi completamente derrotado e está à espreita em pleno século 21.

Em entrevista ao Notícias da TV, o ator avalia que o folhetim de Alessandra Poggi volta até a década de 1940 para debater questões fundamentais até hoje:

A história traz a guerra para falar sobre a luta pela liberdade e pela democracia contra o fascismo. É importante ratificar essas pautas porque, infelizmente, ainda existem movimentos de retrocesso. Nós precisamos voltar ao passado para relembrar o que eles causaram ao mundo e não deixá-los se repetir.

Lorenzo decidirá se alistar para lutar na Força Expedicionária Brasileira contra as tropas de Benito Mussolini (1883-1945) na Itália. Ele, na verdade, vê na guerra a possibilidade de se encontrar e, principalmente, ficar longe de Letícia (Larissa Nunes).

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A professora estará de casamento marcado com Bento (Matheus Dias), que não pensará duas vezes em adiar a cerimônia para proteger o melhor amigo. Prates explica que os combates não estão no centro da história, mas sim a relação entre os três amigos:  

A novela traz vários pontos importantes, até porque o público mais jovem passa por vários deles, mas acima de tudo estamos falando de afeto. O foco não é a causa em si, mas como o tema perpassa essas relações. São questões universais, como o próprio amor, que unem a geração de 1940 com a de hoje.

O galã ainda acrescenta que buscou na história da própria família um pouco da inspiração para viver o filho de Giovanna (Roberta Gualda):

Eu assisti a muitos filmes de guerra, mas sempre gostei dessa época porque se junta com a história da minha avó, que veio fugida da Áustria. Eu sempre ouvi histórias dela falando sobre o percurso para chegar até o Brasil, que passou pela Inglaterra e até precisou comer sopa de casca de batata. Essa é a narrativa também de muitas pessoas que imigraram para o Brasil. Sempre tive vontade de contá-la.

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