HEITOR MARTINEZ
REPRODUÇÃO/RECORD
Heitor Martinez interpreta Bernardo em Amor Sem Igual; vilão será assassinado nos próximos capítulos
As maldades de Bernardo tiraram o sono de Heitor Martinez nos bastidores de Amor Sem Igual. Com inúmeros antagonistas na televisão, o ator confessa que até hoje dorme mal por conta das vilanias da ficção. Ele, contudo, poderá colocar a cabeça no travesseiro em paz a partir da próxima quinta (3) --Bernardo sairá de jogo na novela da Record.
"Rola uma insônia. Eu até hoje me surpreendo com meus vilões, senão estaria me igualando a eles. E eu sou bem diferente do Bernardo. Gosto de tomar um banho de cachoeira, pegar uma praia ou mesmo fazer exercício para me livrar dessa energia", revela o artista em entrevista ao Notícias da TV.
Em um jogo de gato e rato, o mau-caráter foge da polícia ao mesmo tempo em que trama uma vingança contra Tobias (Thiago Rodrigues). Traído pelo playboy, o pulha já deu cabo de Beto (Pedro Nercessian) para mandar um recado para o irmão de Fernanda (Barbara França).
O pistoleiro também aceitará se encontrar com Poderosa (Day Mesquita) para denunciar que Ramiro (Juan Alba) sequestrou e roubou o rim de Peppe (Matheus Costa). Ele aproveitará até o último suspiro para praticar as suas barbaridades no folhetim de Cristianne Fridman.
"Bernardo é o tipo de vilão que mata e ainda esconde o corpo. Ele não planeja as coisas. Para mim, o nome dele é banalidade do mal [conceito da filósofa Hannah Arendt para indicar os crimes que são praticados por pessoas sem desvios de caráter, mas que mesmo assim cedem à lógica da brutalidade]. Se fosse pego, ele só falaria que estava cumprindo ordens", pondera Martinez.
Heitor admite que perdeu a conta de quantos crápulas já interpretou na TV. Por isso, ele brinca que sequer precisou de uma preparação específica para Bernardo. "Acho que a grande maioria dos meus personagens são vilões. Mexer com arma, eu já conhecia. Eu tentei buscar mais a frieza, a maneira de não demonstrar sentimento para poder fazer coisas horrorosas", explica.
Ele, inclusive, tinha acabado de interpretar o calhorda Robério em O Sétimo Guardião (2018) na Globo quando resolveu retornar à Record. "Eu aceitei antes de ler [os roteiros]. O Rudi Lagemann [diretor artístico de Amor Sem Igual] disse que o papel era ótimo, se tratava de um vilão e foi isso aí", dispara o carioca.
Contratado por obra, o ator gosta da liberdade de poder transitar pelo mercado sem nenhum tipo de empecilho. "É um posto de trabalho, me vejo como funcionário. São duas empresas grandes que, ainda bem, estão produzindo. A gente vem passando por um momento de desmonte da cultura. Então ter a possibilidade de estar aqui trabalhando é um privilégio", considera o intérprete.
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