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RAINER CADETE

Ator confessa que booker gay está louco para 'dar pinta' em Verdades Secretas 2

FELIPE MONTEIRO/TV GLOBO

O ator Rainer Cadete como Viskey em um fundo preto com três mãos ao redor do seu rosto

Rainer Cadete interpreta Visky em Verdades Secretas; novela ganhará continuação no Globoplay

DANIEL FARAD, do Rio de Janeiro

Publicado em 27/7/2020 - 7h10

Cercada por mistérios, a continuação de Verdades Secretas (2015) é uma incógnita até para o elenco da primeira temporada do folhetim. O autor Walcyr Carrasco já trabalha nos primeiros capítulos, mas atores como Rainer Cadete dizem que ainda não sabem de qualquer detalhe sobre a produção exclusiva para o Globoplay. Ele, no entanto, afirma que está pronto para entrar em cena como o booker Visky após roubar a cena na novela.

"As pessoas estão me perguntando bastante, e eu tenho lido algumas notícias, comentários, porém oficialmente ainda não tenho essa confirmação. Costumo brincar que o Visky está louco para dar uma pinta", entrega o galã em entrevista exclusiva ao Notícias da TV.

Por conta do personagem, o artista precisou enfrentar horas em cima de um salto alto, além de lidar com megahair, unhas pintadas, cílios postiços e até mesmo com as dores da depilação. Com a barba e pelos corporais hirsutos, o jovem sofreu e chorou com a cera quente, mas o sacrifício lhe rendeu um dos seus papéis mais populares até então.

Ele ganhou moral e se firmou como um dos parceiros mais habituais de Carrasco, com quem já havia trabalhado em Caras & Bocas (2009) e Amor à Vida (2012). "Cada personagem que ele escreveu para mim tem um sentido que vai além do entretenimento. Existe uma mensagem bonita em cada um deles", assegura.

Entre elas, o intérprete destaca a "revolução" que fez Celso deixar de ser um vilão inescrupuloso para se tornar um dos mocinhos de Êta Mundo Bom! (2016), atualmente em reprise no Vale a Pena Ver de Novo.

REPRODUÇÃO/TV GLOBo

Rainer Cadete atualmente está no ar como Celso em Êta Mundo Bom!: sem saltos e apliques

"Além de entreter, a trama transmite esse otimismo. Não é sobre sempre ser feliz, mas sobre ter a consciência de que tudo passa, a vida é transitória. Eu tenho muito orgulho de fazer parte desse projeto que tem levado alegria para tantas pessoas nesse momento", diz.

Por conta da pandemia de coronavírus (Covid-19), Rainer precisou suspender a turnê da peça O Louco e a Camisa pelo interior de São Paulo para se isolar. "A quarentena tem sido um processo muito intenso, em todos os sentidos da minha vida, me fez parar e refletir sobre a sociedade. Eu vejo como escancarou ainda mais os abismos sociais, as diferenças e os privilégios da nossa humanidade", lamenta.

Ele recorre à meditação e à terapia para manter a cabeça no lugar e usa a folga forçada para ficar ao lado do filho Pietro, de 12 anos. "Tenho aproveitado para colocar em prática projetos que eu sempre quis fazer, mas nunca tive tempo de me dedicar, como aulas de dança, canto, inglês e até piano", arremata o brasiliense.

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