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CORRIDAS EM ALTA

Fenômeno comercial, Fórmula 1 na Band bate R$ 120 milhões de faturamento

DIVULGAÇÃO/RED BULL

Max Verstappen com uma expressão séria e olhando para a câmera em uma foto oficial

Max Verstappen é o atual campeão da Fórmula 1: Band supera expectativa comercial em 2022

GABRIEL VAQUER, colunista

vaquer@noticiasdatv.com

Publicado em 8/3/2022 - 6h20

A Fórmula 1 já superou as expectativas da Band em 2022. A emissora fechou patrocínio com seis marcas para as 22 etapas que serão apresentadas neste ano a partir do próximo dia 20. A procura é tão grande que a TV do Morumbi negocia mais cotas com outras empresas e ações especiais. O faturamento mínimo é de R$ 120 milhões, mas pode ser ainda maior.

As empresas que já fecharam exposição nas corridas são Claro, Philco, Ipiranga, Renault, Santander e Heineken. A Band confirma a informação para o Notícias da TV, mas não revela valores. A coluna apurou que nenhuma delas foi vendida por menos que R$ 20 milhões, preço que as cotas de 2021 foram negociadas. 

Band e Liberty Media têm contrato até o fim do ano com a categoria mais importante do automobilismo nacional pelo modelo de market share. Ou seja, tudo o que for financeiramente arrecadado é dividido entre as partes de forma igual. Com isso, a projeção mínima é de R$ 60 milhões para cada uma. 

O que mais anima a Band é a alta procura das empresas interessadas em atrelar seus produtos às corridas. Mais cotas estão em negociações entre o departamento comercial e o mercado, e outros tipos de ações especiais também são conversadas, inclusive, peças de merchandising na voz do narrador Sérgio Maurício. 

Claro, Philco e Heineken são as empresas que renovaram patrocínio, e Ipiranga, Santander e Renault chegaram este ano na Fórmula 1. As três últimas já patrocinaram a categoria na época em que o evento estava sob domínio da Globo. O banco espanhol esteve em 2020, por exemplo, no último ano de contrato com a maior emissora do país. 

O sucesso publicitário da Band com a transmissão das corridas se deve a dois fatores. O primeiro é a audiência de 2021, quando as provas ameaçaram fortemente a audiência do Esporte Espetacular, revista esportiva exibida nas manhãs de domingo na emissora líder. A média total da temporada foi de 5 pontos na Grande São Paulo, excelente para os padrões da Band. 

O segundo motivo é o tipo de público que a Fórmula 1 atinge historicamente, mas que se intensificou na Band. O grosso de seus telespectadores são é de pessoas da classe AB, com mais de 35 anos --ou seja, com alto poder aquisitivo para adquirir produtos anunciados durante as corridas ou nos intervalos comerciais.


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