ESTREIA EM HOLLYWOOD
Reprodução/Warner Bros.
Bruna Marquezine é protagonista feminina de Besouro Azul, que estreia na quinta-feira (17)
Vinte anos depois de conquistar o Brasil como a Salete de Mulheres Apaixonadas (2003), Bruna Marquezine se prepara para ganhar o mundo. Mas sua estreia em Hollywood, como protagonista feminina de Besouro Azul, será agridoce: por causa da greve dos atores nos Estados Unidos, a artista não pode promover o filme ou sequer mencioná-lo em seu Instagram --onde tem 44,6 milhões de seguidores, um alcance invejado por muita estrela gringa.
"Estarei sempre ao lado de iniciativas que lutem pelo progresso da comunidade artística, seja no meu país ou no exterior", declarou Bruna. "Como os atores não podem mais participar de qualquer divulgação de seus projetos até o fim da greve, o apoio dos fãs será fundamental para trazer a visibilidade e o reconhecimento que Besouro Azul merece", escreveu Bruna em um post horas antes de a paralisação dos atores começar oficialmente.
Ou seja: como não pode citar Besouro Azul, a brasileira fez um apelo aos fãs e pediu ajuda a um exército de amigos famosos para divulgar o filme em seu lugar. Sasha Meneghel, melhor amiga da atriz, já fez vários posts sobre o longa de super-herói da DC Comics. Xuxa também seguiu a filha e publicou um desenho da personagem Jenny Kord em seu Instagram, incentivando seus súditos a irem ao cinema.
Até Enzo Celulari, ex-namorado de Bruna, deu uma forcinha para o novo trabalho dela. "Assistem e divulguem", pediu o filho de Claudia Raia, que finalizou a postagem com um "amo tu" para engajar ainda mais os fãs.
E Manu Gavassi, defendida com unhas e dentes pela atriz durante o BBB 20, chegou a ser criticada por seguidores por não ter promovido nada de Besouro Azul --algo que a cantora finalmente corrigiu no último dia 8, justificando que só não tinha feito isso antes porque estava em um "detox" das redes sociais.
Besouro Azul chega aos cinemas em um momento decisivo para os filmes da DC Comics. Afinal, o cineasta James Gunn (de Guardiões da Galáxia) e o produtor Peter Safran foram escolhidos em outubro do ano passado como novos chefes da DC Studios. Desde então, eles têm preparado uma grande reformulação nos longas baseados em super-heróis da editora.
Em 2025, essa fase terá início com a apresentação de um novo Superman, com o ator David Corenswet substituindo Henry Cavill como Clark Kent. Um novo Batman (ainda não anunciado) também entrará no lugar de Ben Affleck, e o futuro de Gal Gadot como Mulher-Maravilha é incerto, assim como os de Ezra Miller (Flash) e Jason Momoa (Aquaman).
Com tantas mudanças, o Besouro Azul entrou em um limbo criativo antes mesmo de sua estreia. Afinal, o projeto foi desenvolvido sob a gestão de Walter Hamada, que antecedeu Gunn e Safran na chefia da empresa. Mas a nova direção já afirmou que gosta do personagem e que gostaria de mantê-lo em outros projetos da nova DC.
Parte disso é marketing, é claro: se Gunn dissesse que não existe a menor possibilidade de o herói continuar na próxima fase, por que os fãs iriam pagar para ver o longa? Porém, se a produção for um sucesso de bilheteria, a continuação se torna mais certa. Mesmo que os novos chefes não queiram, a Warner pode exigir que Besouro Azul ganhe espaço no calendário da DC --talvez em um universo à parte, tal qual o Batman de Robert Pattinson.
De qualquer maneira, a greve dos atores criou uma grande dor de cabeça para a divulgação do filme. Em uma situação normal, Bruna Marquezine, Xolo Maridueña e Susan Sarandon estariam aparecendo em quase todos os talk shows da TV norte-americana nesta semana para promover a superprodução. Proibidos de fazerem isso, eles só podem contar mesmo com a ajuda de amigos que não sejam filiados ao sindicato.
Besouro Azul chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (17). Confira o trailer legendado do filme de super-herói:
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